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Tijucamérica

Andava reticente para escrever sobre o livro do jornalista José Trajano, “Tijucamérica. Uma Chanchada Fantasmagórica”, que terminei de ler no final da semana retrasada.

Trajano é um dos nossos principais jornalistas esportivos.

Seu trabalho à frente da Espn/Brasil vale um capítulo especial dentro da história do jornalismo esportivo brasileiro.

Sabe-se lá como seriam recebidas minhas modestas impressões?

II.

No entanto, ontem ao ler a bela coluna de Ugo Giorgetti no Estadão, resolvi que de hoje não passava – e postaria algo sobre o livro que devorei em dois dias, de tão envolvido que fiquei.

Explico que considero Giorgetti o principal nome do colunismo esportivo, na mídia impressa.

Acho o cara de uma incrível sensibilidade para retratar o mundo do Bola em seus textos semanais.

Neste domingo, para meu deleite e de seus leitores, ele falou de Trajano e do livro de Trajano.

Disse que o homem é um carioca exilado em São Paulo.

(Faz sentido.)

E que o livro é, no fundo, uma declaração de amor. Primeiro, à Tijuca, bairro onde Trajano morou na infância e onde se localiza a história. Segundo, ao América, seu clube de coração e que, de alguns para cá, não vive um grande momento e, por fim, ao Rio de Janeiro ou ao jeito carioca de ser.

III.

De carona nos devaneios de Trajano, fiz uma deliciosa viagem no tempo: anos 60, garoto apaixonado por futebol, álbuns de figurinhas, o torneio Rio-São Paulo, os jogos no Pacaembu, as charangas alegrando as arquibancadas, os craques que povoavam nossa imaginação. Enfim…

Como disse, uma delícia!

Recomendo especialmente aos sessentões que foram garotos suburbanos naqueles idos e ainda são apaixonados por futebol.

Ah! Recomendo também àqueles que não perderam a capacidade de sonhar.

Trajano preserva o dom de sonhar.

E transformou esse dom em um belo livro.

IV.

Outra descoberta que fiz ao ler as 230 páginas de Tijucamérica, publicado pela Editora Paralela: assim como eu, o grande Trajano tem uma tendência a ficar imaginando coisas.

Vale à pena conferir o livro e a coluna – ou versa e vice…

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