Difícil dizer o que sente alguém ao saber que acaba de ganhar algo em torno de 76 milhões de reais. Aconteceu hoje num cassino dos Estados Unidos com certa senhora que, assim sem mais nem menos, arriscou a sorte num desses caça-níqueis eletrônicos. No instante seguinte, o fulgurante painel eletrônico bombou a estratosférica cifra a que ela tinha direito como prêmio.
Foi um furdúncio.
A mulher ensandecida só queria saber o quanto significava todos aqueles zeros.
Os funcionários simpaticamente aplaudiam – e a encaminharam para o caixa mais próximo a fim de receber a bolada.
A cada passo, imagino, ela suspirava a vida que sempre sonhou, e agora finalmente viveria em toda a plenitude e intensidade.
Diante do guichê, entre o entregar a aposta à caixa e aparecer a dinheirama à sua frente, pareceu esperar uma eternidade.
Só que a solícita atendente apareceu com o equivalente a 35 reais, e lhe entregou sem dizer qualquer palavra.
Também apresentou um vale-brinde que lhe dava direito a um jantar no dia e hora que melhor aprouvesse.
A ‘sortuda’ nada entendeu.
Quem viu a cena também não.
Até que apareceu o gerentão da casa (ou algo assim) e pediu à senhora que olhasse para o painel. Onde agora, com toda pompa, circunstância e luminosidade, estava escrito:
1º. De Abril
Li sobre a pegadinha hoje na internet. Não me fixei em nomes, nem na cidade onde tudo aconteceu. Só no tamanho do mico.
A moça prometeu processar o cassino e nunca mais pisar por aquelas bandas.
Achei pouco. Eu enlouqueceria de vez.
** FOTO NO BLOG: Lucas Lima