Entendo como obrigatória a leitura da coluna de Ruy Castro (‘Pessoas Dentro das Fardas’) que hoje a “Folha de S. Paulo” publica em sua página 2 e que, para a qual, há chamada na home do Uol.
O Brasil vive um momento tenso, nebuloso, de interesses nebulosos. Momento este que pode, inclusive, comprometer conquistas recentes. Episódios (facilmente identificáveis no tenebroso noticiário do dia a dia) que denunciam a débâcle social e a barbárie.
Reconheço que, por muitos momentos, a mídia mais sensacionaliza e desinforma do que esclarece.
Por isso, quando há uma opinião abalizada, de um jornalista respeitável, é importante que a mesma não passe despercebida – e ganhe a divulgação que lhe é devida. Para que todos nós possamos refletir sobre a dura realidade que vivemos.
Leiam!
II.
Por falar em dura realidade…
Lamento profundamente as declarações dos presidentes do Palmeiras e do São Paulo que se engalfinharam em asneiras após a opção do atacante Alan Kadec trocar um clube pelo outro.
Nessas horas, preferiria não gostar tanto de futebol quanto gosto.
Há dias escrevi que estavam todos certos e que cada uma das partes defendeu os interesses que lhes eram prioritários.
É assim que funcionam as coisas no Planeta Bola e – lamento informar – em muitos segmentos de nossa vida em sociedade.
De tudo o que li e ouvi, fico com perspicácia do goleiro Marcos que ainda hoje em evento (olhem a ironia!) no Morumbi declarou que essas pendengas deveriam ser evitadas:
"Não temos que fomentar isso, foi de cabeça quente. A coletiva do Aidar teve declaração infeliz, mas não vai levar a nada e nem é bom seguir com isso. No dia do clássico, os presidentes vão chegar aqui com seguranças e ficar em seus camarotes, e a torcida vai se matar na rua. Vamos deixar isso passar".
III.
Da série “notícia triste”:
Um amigo me diz que vai fechar uma livraria na universidade onde trabalha.
Sinal dos tempos…