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Um post nada olímpico

Um suspeita.

As pessoas visitam nosso blog sistematicamente porque gostam das bobagens que aqui escrevo.

Concordam?

Outra suspeita.

Se aqui estão diariamente é porque de alguma forma – para o bem ou para mal – são bem parecidas comigo.

É isso?

Ou mais ou menos isso?

De qualquer maneira, deixo aqui uma promessa – que espero cumprir.

Sejam quais forem os resultados de nossos atletas em Pequim, não tocaremos em Olimpíadas por aqui.

Dou-me a este desplante – e espero que me entendam.

Confesso que já estou abestalhado com a quantidade de chamadas para notícias da China e para a grande cobertura midiática que os diversos veículos de comunicação estão a nos oferecer.

São muito ‘batmans’ para pouco Gothan City…

Quem me lê com alguma freqüência sabe que adoro futebol – e até de escrever sobre… Mas, gosto mesmo daquele futebolzinho básico, dos times que nos são próximos, que açodam a saudável rivalidade entre palmeirenses, corintianos, sãopaulinos e assemelhados.

Fora isso, até vejo um joguinho ou outro de torneios estrangeiros. Da liga inglesa, por exemplo, me parecem hoje os melhores. Porém – e sempre existe um porém, como diria o saudoso Plínio Marcos –, meu coração fica distante e frio. Vejo os boleiros como alienígenas, jogadores de pebolim que ganham vida, graças a uma animação. Incluo aí nomes respeitáveis, como o português Cristiano Ronaldo que é chegado numas pedaladas e, me parece, é o favorito para o prêmio de melhor jogador do mundo.

De resto, o único jogador estrangeiro que me encantou foi o italiano Roberto Baggio, aquele mesmo que perdeu o pênalti decisivo do Mundial de 94. Aliás, sempre que vejo a cena, em algum replay da vida, acompanho o olhar perdido do craque vendo a bola se perder na estratosfera. Sempre a pergunta se faz inevitável:

O que sente um cracaço como ele, como Zico, como Platini – para ficar em alguns que viveram a mesma situação – neste exato momento?

Bem, deixemos de divagação e encerremos o post. Que, em resumo, diz o seguinte: as Olimpíadas nem começaram e eu já não agüento mais ouvir falar dela…