Foto: Jô Rabelo
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Sempre que vejo essa foto, me bate uma emoção daquelas.
Nostalgia?
Não creio.
Emoção mesmo.
Olhem a cena!
Divido a bancada com o mais brilhante dos repórteres da minha geração.
Ricardo Kotcho.
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Eu, um amarfanhado escrevinhador, e o notável Kotscho ‘trocando figurinha’ como se fossem velhos e bons amigos, no comando de uma mesa de conversa sobre Jornalismo (vale grafar com caixa alta) cujo o tema era As Grandes Reportagens do Fantástico.
Estávamos no auditório da Universidade Metodista de São Paulo há alguns muitos e muitos anos.
Também participaram do painel os repórteres Luiz Carlos Azenha, o saudoso Geneton Moraes e o venerando Zé Hamilton Ribeiro.
Uma noite inesquecível para mim.
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Inesquecível até pela bem-humorada bronca que levei de Kotscho porque o automóvel que o trouxe à Universidade parou distante do salão nobre da Universidade.
– Você me fez andar muito. Tenho problemas nos joelhos. Tinha que me dizer onde parar.
– Kotscho, como ia saber. Não era eu que estava dirigindo o carro.
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Não era a primeira vez que Kotscho visitava a Universidade.
Ano sim, outro também, ele era convidado a ser o patrono de alguma turma de formandos.
Certa vez, eu e outros professores – o casal Júlio e Meg – o convidamos para a Aula Magna que abriria o ano letivo.
Falou bonito pra caramba.
Os estudantes adoraram.
À saída do palco, na caradura, eu lhe pedi os originais de sua fala para postar no Blog.
Clique AQUI para ler “O País e a Imprensa numa encruzilhada”
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PREMIAÇÃO
Foto: Divulgação
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Explico as lembranças e a emoção
Ricardo Kotscho completa, neste ano, 60 anos de profissão e será homenageado hoje com o troféu Audálio Dantas (outro notável jornalista). Hoje, registre-se, quando se comemora o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa.
Kotscho dedicou sua vida em defesa da democracia, da justiça, do direito à informação e da iberdade de expressão.
Uma homenagem mais do que merecida.
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A PROPÓSITO…
Também há 60 anos os Beatles se apresentaram pela primeira vez nos Estados Unidos durante o programa de Ed Sulivan. Foi em setembro de 1964.
E a juventude e o mundo, creiam, nunca mais foram os mesmos.
O que você acha?