Que silenciem as vuvuzelas…
África-Brasil fora da Copa.
Não há razão para festas.
Nem para lamentações.
Ah! Se Fulano e Beltrano tivessem lá…
Ah! Se o Dunga não fosse tão fiel ao que pensa…
Ah! Se isso, aquilo e aquele outro…
Nada adiantaria.
Estava escrito que seria assim.
No Planeta Bola, hoje todo mundo é japonês – inclusive os próprios japoneses que saíram da Copa nos pênaltis.
O jogo é jogado.
E o lambari é pescado, ensina o pragmatismo do futebol moderno.
Que é o que se tem, goste quem gostar.
Quem não gostar que vá ao Museu que é quem vive de passado.
Hoje, podia dar Brasil, credenciado pelo som das vuvuzelas da crônica esportiva nativa, como dono da melhor defesa do mundo.
Podia dar Holanda, que da maravilhosa Laranja Mecânica ficou só com a segunda parte. Uma equipe que come pelas beiradas. E naquela ‘manjadinha jogada’ de escanteio alcançou a classificação.
Já escrevi em posts anteriores, repito hoje para sacramentar a verdade inexorável.
(Que me perdoem as insuportáveis e chorosas viúvas da seleção de 1982.)
Em dois momentos, Mandamos prender e mandamos soltar no Planeta Bola.
A saber:
De 1958 a 1970 – vencemos três copas em quatro disputadas.
De 1994 a 2002 – vencemos duas em três disputadas.
Quando a turma do Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos e Cafu começou a fazer água, deu no que deu em 2006.
Digo mais: a geração atual sabe do riscado.
Mas, não se completa.
Alguns são meros fenômenos midiáticos.
Vai ver até acreditam na inefabilidade dos malabarismos e da cara de mau que fazem nos comerciais de TV.
— Vai encarar?
Como escreveu Nélson Rodrigues, a única coisa indiscutível no mundo é o gênio.
E gênio, gênio mesmo, caros internautas, não temos nenhum.
Fica para próxima.
Vida que segue. Até a volta…
(Por alguns dias, dou férias ao blog.)
** FOTO NO BLOG: Milão (arquivo pessoal)