Torcida amiga, bom dia
E a França é a nova campeã mundial de futebol.
Merecidamente.
Mas, faço um adendo:
O título também caberia à jovem nação da Croácia. Ou ainda à jovem seleção da Bélgica ou aos promissores talentos que a Inglaterra trouxe para a Rússia.
Olho para o nosso quintal e arrisco dizer que nosso escrete só não está entre os quatro aí de cima por circunstâncias que podemos ou não ter sob nosso controle.
Não falo em injustiça.
Não falo por pachequismo. Brasilzilzil!!!
Coisas do Planeta Bola…
(…)
Aliás, uma constatação clara, desta e de outras copas recentes que teimamos em não admitir, é a de que há outras tantas seleções com o mesmo potencial do que a nossa.
Não somos mais os Reis do Futebol.
Nossos craques – ou bom jogadores – são tão craques – ou bom jogadores – quanto os de outras seleções.
Uns mais, outros menos, todos se equivalem…
Podem estar num bom dia e decidir a partida, podem chutar um pênalti nas mãos do goleiro como fizeram Messi e Cristiano Ronaldo. Ou o nosso extrassérie Neymar que não perdeu pênalti, nas fez uma Copa aquém do que se imaginava.
(…)
Acho relevante falar de Neymar.
Ele não merece o estigma que estão lhe impondo internacionalmente com a vênia de muitos de nossos comentaristas (que agora deram de surfar numa perigosa e reacionária onda do politicamente correto).
Até entendo o despeito da gringaiada. O trono de melhor do mundo – por 10 anos compartilhado por Messi e CR-7 – está prestes a ficar vago. Não é fácil aturar, como possível postulante, um mulatinho, sul-americano, marrento, empedernido, cheio de bossas e estilo.
Até entendo, repito, a deselegância de um Van Basten, o holandês bom de bola, mas sem nenhum memorável mundial em seu currículo.
Só não entendo essa conversinha de inocentar os perebas dos agressores em detrimento do talento.
Antes de falar do torneio propriamente dita, uma constatação. Neymar foi o nome mais comentado deste Mundial. Mais que o do croata Modric (reconhecido como o melhor da Copa) e Mbappé, o melhor entre os boleiros com menos de 20.
Tem algo próximo a 100 milhões de seguidores em suas redes sociais.
Não é nada, não é nada. Mas, incomoda pra caramba os inimigos.
(…)
Não vi nada DE
O maior legado fica por conta da adoção do VAR, o uso bem oportuno dos recursos tecnológicos que auxiliaram as arbitragens a errar o menos possível.
Fora isso, não dá para dizer que foi um Mundial inovador em termos táticos, estratégicos e técnicos.
No âmbitos individual, não vimos surgir ou se consolidar nenhum talento exponencial. Foi a Copa do jogo coletivo e … Do óbvio do óbvio:
– Não tem mais bobo no futebol.
E até o Qatar em 2022…
… Vive la France
O que você acha?