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Vou de Flu e explico…

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Foto: Fernando Diniz/Duvulgação/CBF

Não lembro se já lhes contei essa historieta…

(???)

Mais de 4,5 mil postagens.

Tem hora que a gente embaralha o que não disse com o que disse e o que deixou de dizer.

Enfim…

Coisas deste meu cotidiano – e desconexo – blogar.

O fato é que ainda ontem conversava sobre futebol e no meio do blábláblá, à beira do balcão da padaria, depois de ser efusivamente parabenizado pela heroica vitória do meu Palmeiras sobre o Botafogo (4×3), esgotado esse assunto, surgiu a questão:

Para quem torcer no jogo de amanhã?

Fluminense ou Boca Juniors?

Vou de Flu,

E explico.

Desde a Copa de 1970 não sofro qualquer convulsão pachequista de torcer para times ou mesmo para a seleção brasileira em confrontos internacionais.

Abro parênteses.

Em 2002, fiquei feliz com a conquista brasileira. Gostei de ver o Marcão no gol e Roque Júnior na zaga. Meus sentimentos palestrinos também se enlevaram por Felipão, Júnior, Roberto Carlos, Rivaldo, todos ex-palmeirenses,

Não se define o que move a paixão no futebol.

Voltemos ao tema de hoje.

Para quem torcer amanhã?

Entendo que seja impossível ficar totalmente isento ao ver uma partida de futebol.

Por isso, estou inclinado a torcer pelo Flu de Fernando Diniz.

E o motivo eu lhes conto a seguir.

Se tiverem paciência – e me derem a honra – de permanecer por aqui.

Conheço Diniz de priscas eras.

Gostaram?

Na verdade, ponham aí uns 30 anos.

Meu filho jogava no pré-mirim do futsal da GM. Era goleiro. Tinha 11 anos.

E o Fernando Diniz era a principal estrela do infanto-juvenil – três categorias acima – da mesma equipe. Devia ter uns 16.

Os garotos mais novos jogavam antes – mesmo assim, a gente ficava até o fim da tarde só para ver o infanto jogar.

Era um timaço.

Tinha o Zé Elias, o Alê Oliveira, o Giglinho, entre outros rapazes bons de bola.

Mas, o craque era mesmo o Diniz; quer dizer, o Fernando.

Detalhe que chamava a atenção.

Nas noites de treino, meu filho e sua trupe também treinava antes. Tipo 19 horas.

O boleiros infanto só dava às caras nas quadras lá pelas 21 horas.

Menos, óbvio, o jovem Fernando.

Ele chegava bem antes. Exercitava-se sozinho, sempre tendo a bola como referência e sob domínio.

Simulava dribles imaginários, fazia embaixadinhas a perder as contas, repetia chutes e mais chutes para o gol vazio.

Chamava a atenção de todos tamanha dedicação.

“Esse menino vai acontecer” – dizíamos, nós, os pais.

O tempo passou.

Diniz se torno um bom jogador.

Passou por clubes como Juventus, Fluminense, Palmeiras, Corinthians, Santos…

Não aconteceu como prevíramos. Não foi o tal craque que imaginávamos.

Reapareceu omo técnico, e está chegando lá.

Ainda não tem cinquentinha.

Já é o comandante interino da seleção brasileira nas Eliminatórias.

E amanhã pode ser campeão da América.

Bem merecido.

Ainda nenhum comentário.

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