De som em som. De silêncio em silêncio, o homem – sim, porque era um homem, não um rapaz, menos ainda um moleque, era um homem "no melhor momento da vida", gostava de dizer – pois como eu dizia, o homem assim escrevia, passo a passo, a própria história…
Sempre se orgulhou de estar "no controle", como também gostava de dizer. Aliás, como os prezados leitores podem perceber, o dito-cujo gostava de dizer tantas coisas sobre ele mesmo, os outros e tantos e tamanhos. Ia de romances, aventuras, mistérios. Que, para lhes ser sincero, não raras vezes seus interlocutores – entre os quais me incluo, para o bem ou para o mal – não sabiam se ele era ele ou se era uma das tantas histórias que contava/inventava…
Pois esse homem, creiam, um dia me disse que era capaz de se transformar em canção. Eu sei, vocês podem estar me achando maluco – e reconheço que não serão os primeiros, nem os únicos -, mas, só estou vendendo o peixe como comprei. Se quiserem, posso parar por aqui?
Se quiserem ler a história – porque é óbvio que não parei – acessem o ícone Parangolés, aí na coluna à direita. Leia: "Zazueira". Ou " O homem que virou canção".