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Zózimo, 80 anos

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Foto: Reprodução

Estou lendo Enquanto Houver Champanhe, Há Esperança. Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral, de autoria do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos.

Estou lendo, com algum atraso – acrescento.

O livro de mais de 600 páginas foi lançado em 2016, pela Editora Intrínseca – e é uma delícia. Reúne duas feras do jornalismo contemporâneo. O biografado, o saudoso colunista de O Globo e do Jornal Brasil (que mudou a levada do colunismo social na imprensa brasileira) e Joaquim, de texto impecável e saboroso.

Faço o registro, aplaudo – e explico.

Bateu a insana vontadinha de replicar aqui no Blog muitos dos causos ali relatados, com talento e humor.

Exemplo:

Ao fim de uma noitada daquelas, Zózimo, cambaleante, saiu do Antonio’s e, amparado pelo amigo, Carlinhos de Oliveira, sugeriu:

-Vamos tomar um táxi?

E Carlinhos:

-É  melhor não. Não convém misturar.

Zózimo Barrozo do Amaral faleceu em 1997, aos 56 anos.

(Completaria 80 anos, neste pesado 2021.)

Fica aí, pois, minha sugestão de leitura, especialmente para quem se interessa pelas coisas do jornalismo.

O livro, que é um compêndio, registre-se, faz um relato precioso das transformações pelas quais nossa imprensa passou, digamos, mais feericamente a partir da segunda metade do século 20. Descreve, com humor e perfeição, cenários e personagens relevantes, artífices dessas mudanças. Mudanças que, em sua essência, revelavam uma sociedade, eu diria, mais fraterna, bem-humorada e promissora.

Como digo e repito, um Brasil em que o sonho era possível.

Mesmo que nos faltasse o champã, sobraria esperança…

É isso!

*In Memorian

Twitter  Keith Richards

*Paul McCartney:

“Tão triste ouvir que o Charlie Watts, baterista dos Stones, morreu. Ele era um cara amável. Eu sabia que ele estava doente, mas não sabia que estava tão doente. Então muito amor para sua família, esposa e amigos e família estendida. E condolências para os Stones, foi um golpe enorme para eles, porque Charlie era uma rocha, um baterista fantástico, firme como uma rocha. Então, nós vamos sempre te amar, Charlie, um homem lindo. E muitas condolências para a família”.

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