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Título: O preço de uma paixão
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 04/07/2008
 

Quanto custa uma paixão?

Um amor verdadeiro tem preço?

Não sei quem poderá avaliar tanto um quanto outro – o custo de uma paixão, o preço de um amor, e nem precisa ser verdadeiro. Pode ser um desses amores fugaz que dura o tempo de um delicioso equívoco.

Como disse, não sei se existe tal consultor na praça, sei, sim, porque ele me disse, que o Nando vai querer receber uma gorda indenização com juros de mora, correção monetária e tudo o mais que ele tiver direito, visto do que ocorreu nesta semana – e o levou dos píncaros do paraíso a dias de martírio e desolação.

É uma longa história...

II.

Há coisa de três ou quatro anos – uma eternidade para os novos sentimentos –, Nando e Fabi se curtem, digamos, à distância. Não saem do chova-e-não-molha por motivos que não sabem e não querem explicar. Para ser sincero, são dois vacilões.

Mas, que rola uma sinergia é inegável.

Um dia até saíram para almoçar num restaurante maneiro – e esticaram o máximo as mastigadas e a conversa. Não saíram disso, porém.

III.

Depois ainda chegaram se ver profissionalmente uma ou outra vez. Ameaçaram um novo encontro que, na verdade, nunca aconteceu. Mais por causa da moça que sempre se disse confusa e sem saber bem o que queria da vida.

Emails daqui, telefonemas no celular dali, foram tocando a vida no quem-sabe-um-dia.

Insistiram no zero a zero, embora quisessem o um a um.

IV.

Há que se viver para entender a vida.

Nem sempre basta amar para se entender as sinuosidades de um amor – ou coisa que o valha, que hoje em dia essas coisas não andam claras.

Os email foram rareando enquanto as ligações cessavam. Resultado. Os dois se perderam.

É da vida e dos amores...

V.

Até que dia desses, o simpático Sr. Acaso resolveu entrar em cena.

Um encontro banal numa praça de alimentação mais banal ainda reacendeu a velha chama (sempre quis usar essa expressão). E os dois que andavam tristes, descrentes desse mundo, reencontraram-se.

-- Quero ver você de novo e sempre.

Ele lhe disse.

Ela gostou do que ouviu e respondeu:

-- Eu também. Eu também. Agora me sinto mais segura...

* Amanhã continua...

 
 
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