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Título: Eleições (2)
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 05/10/2008
 

A eleição de hoje não é diferente.

De olho no cenário de 2010, continua o "é dando que se recebe."

Ao que demonstram as pesquisas de ontem, Marta e Kassab seguem impávidos para o segundo turno. O que por si só revela a vitória de seus dois padrinhos políticos, senhores virtuais do próximo pleito: o presidente Lula e o governador José Serra.

Para a galera das arquibancadas, o presidente – queiramos ou não, um hábil estrategista – acena com a candidatura da ministra Dilma Roussef. Mas, há quem veja uma possibilidade de um outro nome, visto que a ministra já vem sendo exposta aos leões da mídia há um largo tempo.

Como no PT não há nomes representativos para sucedê-la, esses mesmos analistas da cena política não descartam a chance de Lula cooptar nomes de outros partidos – e não importa se façam parte hoje da aliança governista. Uma conversa com Cristóvão Buarque, do PDT, aconteceu por esses dias no Planalto. Lula pediu que se juntassem forças para eleição de Dilma e ouviu que o próprio Buarque é candidatíssimo a sucede-lo, se o partido assim o quiser.

Foi só um primeiro contato. Mas, o diálogo está em aberto. Outros nomes sempre citados são os de Ciro Gomes (PPS) e Aécio Neves que, mineiramente, conseguiu costurar uma inimaginável aliança com o PT nas eleições municipais de Belo Horizonte.

É bom que se registre nenhum dos candidatos acima é o nome dos sonhos do partido do presidente e do próprio presidente que, do alto de seus bons índices de popularidade, não se imagina apear do poder tão cedo.

Desde já, fala-se em Lula lá em 2014...

Do lado tucano, o troco de José Serra às artimanhas que lhe tiraram da candidatura presidencial em 2006 se configura agora se Kassab confirmar nas urnas o que as pesquisas apontam. Deixa Geraldo Alckmin sem espaço no PSDB paulista, inclusive para tentar voltar ao Governo do Estado em 2010. Importante perceber como os próceres tucanos – entre os quais, o ex-presidente Fernando Henrique – o deixaram à deriva nesta campanha. Se Alckimin não for para o segundo turno, a fama de desagregador vai lhe valer vôos mais modestos no futuro mais próximo. Pode tentar o senado em 2010 ou mesmo a Câmara Federal, onde já esteve por duas legislações antes de receber as bênçãos de Mário Covas que concorria ao Governo do Estado em 94.

Alckimin pode até deixar o partido, dizem. O que particularmente eu duvido. PSDB continuará rachado, mas parecerá mais que unido aos olhos do público. Tudo para fazer Serra presidente em 2010 e não perder o trem da História como uma das duas grandes agremiações políticas do País.

* Amanhã concluo em cima dos resultados das urnas hoje.

 
 
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