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Título: Férias na Índia
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 04/02/2009
 

O pessoal de casa anda aflito para que as aulas recomecem – o que deve acontecer na próxima semana. Assim terei as noites ocupadas com meu trabalho e só retornarei ao “lar doce lar” depois que terminar os capítulos da novela das oito que começa às nove e tanto.

Há um justificável motivo para esse desejo de me ver à distância.

Não consigo ver uma cena sequer das tramas de Caminho das Índias sem cantarolar um antigo sucesso de Nilton César, a baladinha chinfrim Férias Na Índia.

“A Índia fui em férias passear
Tornar realidade um sonho meu
Jamais eu poderia imaginar
E explicar o que me aconteceu

Cupido me flechou sem eu sentir
Perdidamente eu me apaixonei
Agora não consigo mais dormir
Pensando no amor que lá deixei...”

Aliás, penso ser um erro imperdoável se esse clássico de nosso cancioneiro popular não constar da trilha sonora da novela Caminhos da Índia – que, aliás, anda mal de audiência no horário nobre da Globo.

Um erro, não. Pior: uma ausência imperdoável.

A divertida canção “Férias Na Índia”, de Osmar Navarro, foi sucesso absoluto no início dos anos 70. O compacto simples vendeu mais de 500 mil cópias, tocou sem parar nas rádios e liderou por semanas as tais paradas de sucesso.

Nilton César, o intérprete, era uma figuraça. Transitava, sem pudores e de camisas vistosas, entre a Jovem Guarda e a música romântica. Era o que hoje consideramos brega. Com uma inabalável franjinha a lhe cair na testa, correntes e medalhões de enfeites, esse mineiro de Ituiutaba ainda emplacou outros hits como Professor de Amor e A Namorada Que Sonhei.

Se o modestíssimo escriba aqui não se engana, Nilton ainda foi uma das atrações do folclórico quadro musical Os Galãs Cantam e Dançam aos Domingos, no programa Sílvio Santos.

Vou lhes contar:

Quem mais se divertia com esse quadro era o próprio Sílvio Santos. Com o fim da Jovem Guarda, na TV Record, cantores como Arthurzinho, Ari Sanches, Marcos Roberto e similares ficaram com espaços vagos na agenda. Foi onde entrou o oportunismo de Sílvio que os convidou para “estrelar” o programa. No palco, entre a rapaziada, Sílvio soltava a voz, ria a valer e, com Roberto Carlos longe da TV, sentia-se o próprio Rei da Juventude.

 
 
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