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Título: As canções do Roberto 3
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 07/05/2009
 

Ouvi de Erasmo após uma coletiva lá pelos anos 80.

Para ser preciso, foi no ano santo de 1981.

O Tremendão estava feliz que só.

O LP...

Pois é, vinil mesmo, bolachão, elepê.

O LP “Mulher” era o primeiro colocado em todas as paradas.

Músicas como “Mulher” e “Pega Na Mentira” tocavam sem parar nas rádios.

Sucessos em que aparece sem o parceiro Roberto.

Explicara a nós, repórteres, que continuavam amigos.

Distanciaram-se porque viviam momentos distintos como compositores.

Mas o afastamento era temporário.

Roberto era – e sempre será o amigo de todas as horas.

Começaram juntos. No programa de Carlos Imperial, na TV Rio.

Enfrentaram o desafio de convencer as gravadoras.

Não foi fácil.

A vida os uniu, de forma definitiva.

O pessoal só sabe das conquistas que perpetraram.

E ainda bem que era assim.

Os “nãos” que levaram ficaram num passado distante.

E muitos deles – disse Erasmo, com a habitual simplicidade – se transformaram em histórias que rendiam agora boas gargalhadas.

Como o dia em que ambos conseguiram, com a influência de um amigo, visitar a gravadora RCA.

Ficaram eufóricos.

Erasmo preparou a versão de uma canção italiana que ouvira na casa de outro amigo.

Ambos sonhavam em apresentar aos diretores da gravadora.

Quem sabe não rolaria o sonhado convite para gravá-la.

Assim que chegaram foram informados que o diretor artístico a quem foram encaminhados estava nos estúdios. O astro da época, Cauby Peixoto, estava preparando um disco novo. E, lógico, o homem fora para lá, a comprovar o prestígio que o cantor desfrutava.

Roberto ficou entusiasmado.

Era fã de Cauby – e quis conhecê-lo.

Cauby foi simpático.

Convidou os dois para assistir à gravação.

Seriam os primeiros a ouvir o novo sucesso.

Seria um sucesso na voz de Cauby.

Alguém duvidaria?

Ninguém. Menos ainda Roberto e Erasmo.

"Estou apaixonado por Marina
Uma ragazza bela que fascina
O dia em que beijei a sua boca
Senti meu coração, que coisa louca."

A letra soou estranha.

Mas, a música...

Bem, a música era a mesma que Erasmo tinha acabado de adaptar para o português.

Ainda dizem que não existem coincidências!

Imaginava ser gravada pelo o amigo Roberto – o que nunca aconteceu – e abrir as portas do estrelato para os dois.

O que só aconteceu tempos depois com “Parei Na Contra Mão”, “Splish Splash”, “É Proibido Fumar” e “Calhambeque”.

Mas, o resto da história, todos sabemos...

Foto no blog: Jô Rabelo

 
 
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