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Título: Show + Jornalismo
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 29/06/2009
 

Acabo de chegar do programa Show +, com apresentação de Dárcio Arruda, na TV +, Canal 8, da Net para região do Grande ABC e Litoral paulista.

Adivinhem qual o assunto do debate?

O fim da obrigatoriedade
do diploma em nível superior
para exercício da profissão de jornalista.

Falamos por hora e meia
sobre o assunto. Houve uma participação
significativa dos telespectadores.

De um modo geral, a grande maioria
achou um erro crasso a decisão
do Supremo Tribunal Federal
que votou pela extinção
da obrigatoriedade da formação
específica na área.

Pesquisas dão conta que 70 por cento
da população é contrária à medida.

O presidente da Federação Nacional
dos Jornalistas participou de Brasília,
via telefone. Disse que os próximos
passos são em direção ao Congresso
Nacional, que pode propor a almejada
criação do Conselho Nacional dos Jornalistas
e viabilizar a regulamentação profissional.

É um caminho.

E todos nós precisamos estar atentos
às próximas etapas desta dura jornada.
Quando digo nós, entendam: os próprios
jornalistas, os estudantes de jornalismo e
à sociedade de uma forma mais ampla.

O trabalho do jornalista não é tão simples,
como sugeriu equivocadamente
o ministro Gilmar Mendes.

O mundo só existe para nós se nos
informarmos sobre o que aqui acontece.
Nós só existimos para o mundo quando
nós ou nosso trabalho viram notícia.

É aí que entramos nós.
Para o bem ou para o mal...

Daí, a vital necessidade
da formação específica por
instituição respeitável.

Vocês sabiam que o Jornalismo é
segunda instituição de maior credibilidade
junto à população. Pois é...

Só perde para a Família –
o que é mais do que justificável.

Mas, está bem à frente de outras
áreas da esfera pública como a Política
e, creiam, a própria Justiça...

 
 
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Autor: leila Data: 30/06/2009
Não me lembro de ter conhecido um jornalista que tivesse colocado o seu diploma na parede. Mas sei muito bem que o tal sempre teve o seu lugar digno e honrado na gaveta. Ter na carteira profissional o carimbo de jornalista diplomado do Ministério do Trabalho sempre foi um incentivo. Uma conquista. Um aval para decodificar informações técnicas, obscuras em um texto que todos indistintamente são capazes de entender. Um direito para documentar o dia-a-dia do país, denunciar as mazelas da política, revirar o lixo do presidente (como aconteceu na época do Collor) e sair na primeira página com notícias capazes de mudar o destino do País. Ser jornalista não é para todos. Ser jornalista é para aqueles que amam e respeitam a profissão do outro. Ser jornalista é ter, sim, direito ao diploma, a uma formação em universidades que têm a sua história de luta como a Metodista, a USP, a PUC, a Casper Líbero entre tantas outras.



Leila Kiyomura
 
 
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