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Título: Buzzone e as seleções
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 19/06/2010
 

Em dias de Copa do Mundo, o assunto é...

Quem será o campeão,

Quem são os favoritos,

As curvas da Jabulani,

O casaco do Dunga,

A nossa seleção,

A seleção dos outros,

A falta de craques,

A exceção chamada Messi,

O terno do Maradona,

A chatice do Galvão,

entre outras novidades do Planeta Bola.


Claro que vale também o ‘remember’ dos tempos em que o futebol era um jogo jogado.

Hoje, mais do que nunca, o futebol é uma disputa.

Não à toa que se vê o ouve pela aí a tal analogia que transforma boleiro em guerreiros.

E não adianta reclamar da Propaganda que vende essa ideia em mil e um anúncios.

Os criadores só aproveitaram o conceito do que se vê em campo e um discurso amplamente difundido pelos próprios atletas, pelos técnicos e por significativos setores da mídia.


Mas, não é esta a pauta do nosso post hoje.

Vamos ao assunto do dia:


Em uma dessas conversas sobre o futebol do passado, descobri que o amigo Luciano Bonettti é sobrinho de Buzzone, craque do Juventus lá dos idos de 60.

Bonetti me disse que o tiozão está bem – e não perde uma só partida da Copa pela TV.


Fiquei feliz.


A lembrança de Buzzone me remete aos meus tempos de garoto.

Lembro-me que ele teve a carreira interrompida por uma grave contusão. E não pôde brilhar no Palmeiras e no São Paulo o tanto que se esperava daquele garoto promissor que apareceu enlouquecendo as defesas que o enfrentavam na histórico campo da rua Javari.

Buzzeto ainda teve uma passagem pelo futebol mexicano.

Em seu currículo, consta o inquestionável feito de deixar o grande Coutinho na reserva de uma seleção paulista. O ataque formou com Dorval, Chinezinho, Buzzone, Pelé e Pepe.

Naqueles idos, ninguém tinha lugar garantido em qualquer seleção. Seja a estadual, seja a brasileira.

Que, aliás, só se reunia de quando em quando - e põe quando nisso...

Para amistosos ou torneios sempre acirrados, como Copa Rocca, Sulamericano ou mesmo o Nacional entre seleções.

Só os melhores eram convocados.


Não havia um técnico exclusivo na seleção.

Ele trabalhava em algum clube – e na então CBD.


O País parava para ouvir a convocação.

O rádio era o porta voz dos nossos sonhos e esperança.


Ah!, inevitavelmente, todos os jogadores convocados pertenciam a clubes brasileiros.


Eram, meus caros, os chamados tempos do futebol romântico.

Tempos inesquecíveis.

Para mim, inigualáveis.

 
 
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