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Título: Por um fio...
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 19/08/2010
 

Difícil. Difícil mesmo entender o que se passa na cabeça dele. Será que não entende – por que os homens nunca entendem? – que do jeito que está não dá para continuar. Quer dizer, até continua – mas, nunca mais será pleno como um dia foi.

Que foi, foi! – eu não discuto.

Foi ótimo – e, de certa forma, continua sendo.

Mas, não é mais a mesma coisa – e, insisto, nunca será.

Éramos leves, soltos, como dizem pela aí.

Desconfio que todas as histórias de amor começam assim.

Queríamos nos divertir, nos curtir, amar e ser amado.

Nós dois nos bastávamos. Os amigos até reclamaram. Tanto os dele, como os meus.

Mas, o que fazer se estávamos felizes – e, de certa forma, ainda estamos. Mas, volto a dize que essa coisa martela minha cabeça, não é mais a mesma coisa.

Não estou mais inteira na jogada.

Como todas as mulheres – mesmo as que se fazem de independentes e tal –. Eu também quero a sorte de um amor tranqüilo.

Lembra da canção do Cazuza? Então...

Está mais do que na hora de – odeio essa palavra! – assumir o que sentimos um pelo outro.

Ou não sentimos?

Eu sei que sim – mas, ando me contendo para não dar bandeira.

Ele diz que também me ama – mas, fala que está bom assim, cada qual em seu canto.

“Em time que está ganhando não se mexe” - fala como se o nosso caso, o nosso rolo, o nosso “ficar”, chamem como queiram chamar, fosse uma partida de futebol.

Em disputa, a felicidade de uma grande paixão sem correr qualquer risco, sem qualquer compromisso...

Como se isso fosse possível!

Diz que não quer machucar e também não quer machucar ninguém.

Já vi esse filme antes – talvez ele nem imagine.

Aliás, os homens sempre se acham únicos, inesquecíveis, eternos.

Tolo, não sabe o tamanho da minha chaga.

Temo que nunca cicatrize.

E, quando ele se der conta de tudo o que poderíamos ser, seja tarde.

O encanto tenha se quebrado, e o sapo tomou o lugar do príncipe.

No fundo, no fundo, os homens são todos iguais: meninos crescidos com medo de amar.


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*** Aproveito o feriado de amanhã, aniversário de São Bernardo, cidade onde moro e trabalho, para "fechar" o blog por uns dias. Volto segunda...

 
 
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Autor: doris cristofani Data: 30/08/2010
...as vezes tbm temos esse medo.....só esquecemos ...momentaneamente e crucialmente...kkkkkkkkkkk
 
 
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