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Título: A história que Ronaldo escreveu
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 13/02/2011
 

Meus caros,

sou um cara simples do Cambuci.

Tudo o que sei é que nada sei.

Mas tenho lá minhas convicções.

Adianta pouco bater pé, bater pé, bater pé.

Pouco adianta bater na palma da mão.

No vira-virou do tempo, um dia a gente chega, no outro vai embora.

É a tal roda-viva.

Inexorável.

Antes e depois dos versos de Chico:

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

Vale para a vida.

Vale para os amores.

É dura de roer quando se insere no Planeta Bola.

"O jogador de futebol morre duas vezes. Uma quando para de jogar.Outra quando parte desta para a melhor." (Paulo Roberto Falcão)

Coloco Ronaldo no panteão luminar dos craques indiscutíveis que vi jogar.

Pela ordem que entraram na ribalta, são seus pares:

Didi, Pelé, Garrincha, Ademir da Guia, Cruyff, Maradona, Falcão, Roberto Baggio.

Não há o que discutir.

Ele foi mesmo um Fenômeno, tantas e tamanhas que a vida lhe reservou.

Para o bem, para o mal.

Foi o primeiro craque do chamado futebol global; mercantilizado e midiático.

Fez tremer o mundo com seus gols de placa.

O mundo acompanhou chocado a contusão ao vivo e em cores, na Inter de Milão.

As muletas, a recuperação (a primeira de tantas), o Mundial de 2002.

O bisonho corte de cabelo, à la Cascão, a retocar a imagem de um campeão indiscutível, mas debochado que só.

A volta ao futebol brasileiro, diziam, de olho na Copa de 2010.

Quase deu...

Mas, a longa trajetória do guerreiro deixou marcas indeléveis.

Marcas que vão além da razão, além do desejo, óbvio, de continuar sendo quem sempre foi: o melhor.

Não deu para salvar o centenário do Timão, mas projetou o Corinthians em âmbito internacional, onde só o Santos de Pelé, um dia, lá atrás, navegou.

Se o cara anunciar amanhã que para com o futebol, que que há pessoal, está de bom tamanho.

A história foi escrita -- e é irretocável.

Valeu, Fenômeno, primeiro e único!

Afinal, como ensinou outro poeta da canção popular, Benjor:

Subir, descer, entrar, sair
Faz parte do talento individual de cada um.

 
 
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