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Título: Frases e canções
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 12/06/2011
 

Minha cara,
pra que tantos planos.
Só quero te amar
e amar e amar
muitos anos.

Os versos do médico, cantor e compositor Dalto estão de volta na trilha da novela, nos ouvidos e na boca das novas gerações e no estilhaçar das almas de quem os curtiu lá pelo início dos anos 80.

Ou seria o fim dos 70?

Não lembro, não faz diferença.

São atuais.

Mais até.

Irrepreensíveis para este 12 de junho.

Há que se merecê-los.

Feliz de quem puder cantá-los, com sinceridade.

Melhor.

Mais feliz ainda quem souber ouvi-los e agradecê-los.

II.

Outro cantor/compositor – um tantinho mais famoso –, Caetano, Veloso tem um verso não tão famoso, perdido em sua notável obra, que também se encaixa belamente a esta data.

Está na dolente “Nu Com a Minha Música”.

Diz:

“Coragem grande é poder dizer sim”

Quem se atreve?

III.

Meu amigo, o jornalista Jairo Marques, aliás, tratou com requinte o Dia dos Namorados na coluna que escreve quinzenalmente, às terças-feiras, na Folha de S. Paulo – e tascou uma dedução primorosa:

“Quem não tem quem namorar, namora o mundo”.

Poeticamente otimista.

Uma doce forma de espera.

IV.

No romance A Casa do Poeta Trágico, de Carlos Heitor Cony, o casal de protagonistas tem um jeito semelhante de se dizerem apaixonados.

A enigmática Mona tenta convencer ao publicitário Augusto Richet, bem mais velho que ela, a seguirem juntos e faz a célebre pergunta:

“Por que você não me conta a história do mundo?”

É uma das narrativas de amor mais bonita que conheço.

Um tanto conflituosa para hoje, mas sempre admirável.

V.

Mas, o tom do meu domingo veio mesmo com a publicação de mais um fascículo dos Cadernos de Literatura Brasileira, do Instituto Moreira Salles. Desta feita, dedicado ao nosso maior cronista, Rubem Braga.

Traz inclusive uma crônica inédita. Chama-se "Terraço", com tocante autorretrato do autor:

“Sou um homem quieto, o que eu gosto mesmo é ficar num banco sentado, entre moitas, calado, anoitecendo devagar, meio triste, lembrando umas coisas, umas coisas que nem valia a pena lembrar”.

 
 
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