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Título: O Palhaço
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 15/11/2011
 

Aproveito a manhã de um feriado chuvoso para parabenizar ainda que tardiamente o Marechal Deodoro da Fonseca por ter escolhido o 15 de novembro para a Proclamação da República – menos pelos resultados obtidos um século e tanto depois, e mais – muito mais – pelo feriado que a data inspirou e inspira.

É um bom refresco para tocarmos nossa lida até o fim deste 2011 que, aos trancos, caminha para um final feliz; medianamente feliz, mas feliz.

Toc, toc, toc...

Aproveito também para tocar em um assunto que está a me coçar desde sábado.

Como não sou especialista em nada, menos ainda em tão nobre arte quanto o cinema, fico receoso de escrever sobre O Palhaço, tocante película escrita (em parceria com Marcelo Vindicatto), dirigida e protagonizada por Selton Mello.

Trata-se de um trabalho inspiradíssimo. Com referências a Fellini, a Chaplin e – pasmem, moderninhos – ao despachado Didi Mocó, segundo o próprio Selton.

O cotidiano de um circo mambembe, que percorre os confins de Minas Gerais, é retratado poeticamente, com personagens que saltam aos olhos do espectador tal sua grandiosidade humana.

De imediato, eles nos conquistam, com seus pequenos grandes dramas e sonhos existenciais.

Afinal, qual de nós não anseia por um ventilador (que nos livre das agruras dos dias mais tórridos) e um grande amor (que ria gostosamente das nossas palhaçadas)?

Assistam ao filme – e vocês me entenderão.

A destacar também o acerto das participações especiais que têm, entre outros, Jorge Loredo, Tonico Pereira, Danton Mello e Moacyr Franco (vencedor do Festival Paulínia deste ano, na categoria Melhor Ator Coadjuvante).

Deixo para o final o ponto alto da produção: a parceria de Selton com o incrível Paulo José. Eles formam a dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue, e são responsáveis por cenas antológicas. Não vou descreve-las porque é feriado, e ando preguiçoso que só. Também porque não quero roubar o impacto da surpresa e a emoção.

Vejam o filme – e vocês me entenderão...


*** O filme de Selton Mello bateu a marca de um milhão de espectadores no fim-de-semana prolongado.

 
 
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