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Título: Abecedário machadiano (2)
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 06/03/2012
 

Memórias Póstumas de Brás Cubas

“Obra de finado. Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia.”


Namorados

“Os namorados é que são perpétuos.”


Ódio

“Não há nada mais tenaz que um bom ódio.”


Paixão

“Não há como a paixão do amor para fazer original o que é comum, e o novo o que morre de velho.”


Qualidade

“Tinha uma qualidade a mais, a nota aventurosa do caráter.”


Riqueza

“A riqueza compra até o tempo, que é o mais precioso e fugitivo bem que nos coube.”


Saudade

“Que é a saudade senão uma ironia do tempo e da fortuna.”


Tempo

“Matamos o tempo, o tempo nos enterra.”


Utopia

“No país em que o jornal, a tribuna e o teatro tiverem um desenvolvimento conveniente – as caligens cairão aos olhos das massas; morrerá o privilégio, obra da noite e da sombra; e as castas superiores da sociedade ou rasgarão seus pergaminhos ou cairão abraçadas com eles, como em sudários.”


Vitória

Vencera o perigo, cumpria vencer a morte.
- Ao vencedor, as batatas!


Xadrez

“Das qualidades necessárias ao xadrez, Iaiá possuía as duas necessárias: olho de guia e paciência beneditina; qualidades preciosas também na vida, que é um xadrez, com seus problemas e partidas, umas ganhas, outras perdidas, outras nulas.”


Zelo

“Onde quer que o zelo penetrou numa alma subalterna, fez-se cruel ou ridículo.”


Fonte:
“Machado de Assis – Memórias de Um Frasista;
Angela Canuto. Lemos Editorial, 2002. São Paulo

 
 
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