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Título: Alguém na multidão
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 16/03/2012
 

Soube ontem, ao assistir o Jornal da Globo, que o Superior Tribunal Eleitoral ratificou a decisão de proibir campanha eleitoral em rádio e TV antes de 5 de julho. A medida inclui também o veto às manifestações pré-candidatos pelo twitter, com teor de pedir votos e/ou persuadir eleitores.

-- É como enxugar gelo, comentou o jornalista Heraldo Pereira, em Brasília.

Sou das antigas.

Não sigo ninguém, menos ainda quero que me sigam, pois não sou novela.

Não tenho twitter, facebook, nem estou o tempo todo conectado. Mal e mal, me defendo, como posso, vou tocando este modesto blog.

Mesmo assim – um tanto fora do mundo de hoje – não tenho como não concordar plenamente com o analista político da TV Globo.

As redes sociais são insofismável realidade. Não há como dimensioná-las. Menos ainda, há como estabelecer-se rigorosos mecanismos de controle.

A campanha eleitoral vai acontecer na rede, queiram ou não os nobres juízes eleitorais; com ou sem a participação dos supostos protagonistas da cena, os candidatos.

Mudando o passo, mas sem perder o compasso, vejo essas novas plataformas comunicacionais assim como as famosas canções do grupo Golden Boys (quem se lembra?). Têm refrãos saborosos que a gente cantava sem se dar conta do que diziam:

“Você viu o cabeção por aí?
Eu não, eu não, eu não...
Eu não vi, não.”

Outra:

“Há um alguém em
Na multidão ão
Que vai lhe adorar ar
Com devoção...”

Em geral, diziam pouco, quase nada. Mas, por vezes, provocavam, por uns tempos, uma confusão danada.

Lembram aquela?

“Ê ê ê fumacê
A a a fumaça”.

 
 
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