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Título: O que vi da vida de Xuxa...
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 21/05/2012
 

Não, caros, não sei o que levou a apresentadora Xuxa a fazer o depoimento que fez na noite de ontem no quadro “O Que Vi Da Vida”, do Fantástico.

Não vi a cena ao vivo, nem verei nos youtubes da vida.

Chamou minha atenção, claro, a repercussão das declarações nos portais noticiosos e, sobretudo, nas rodas de conversa.

Estou quase a reformular o velho jargão.

“De médicos e loucos todos nós temos um pouco.”

Diria agora que, pelo que vejo e ouço, “de médico psiquiatra e louco etc etc.”

Enfim...

Me incluo no rol dos tais e quais.

Por isso, ouso meter minha modesta colher de pau no assunto.

Sei pouco da renomada apresentadora. Acompanho de longe o sucesso que fez – e, desconfio, ainda faz – junto à determinada e representativa parcela de público.

Não tenho dúvida em colocá-la no Olimpo dos mitos contemporâneos deste Brasilzão de Meu Deus. Ao lado de seres intangíveis como Roberto Carlos, Pelé e Ayrton Senna – curiosamente, dois dos homens que marcaram a vida da moça.

Reparem.

À distância, na insignificância de nossas vidinhas comuns, parece que essas ‘divindades’ habitam outra dimensão, onde o tapete vermelho e os privilégios lhes são rotineiros.

Conforta-nos saber que estão acima do bem e do mal.

Transferimos para eles sonhos e conquistas que não ousamos realizar.

Talvez seja este o principal motivo de nossa idolatria.

Quem não sonhou com uma vida de sucessos que se sucedem sucessivamente?

Quando o manto de chumbo da realidade os envolve – o que deve acontecer todos os dias, mais do que queremos imaginar – e os torna tão mortais e factíveis quanto qualquer um de nós, vem toda essa perplexidade.

Foi assim com Roberto (e a morte da sua mulher Maria Rita), com Pelé (o envolvimento do filho com drogas), com a trágica morte de Senna... e, perdoem-me extrapolar, agora com a confissão de Xuxa e o que passou na infância.

Primeiro, vem a perplexidade, como disse; depois caem as fichas de que estamos todos no mesmo barco e, por insondáveis razões, passamos a admirá-los ainda mais...

 
 
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