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Título: A onda do Roberto
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 10/11/2012
 

Roberto Carlos encerrou na noite de ontem temporada de quatro shows em São Paulo. Teve lotação esgotada todos as noites, suspiros e ais. Nada menos que 40 mil pessoas foram vê-lo e encantar-se no Ginásio do Ibirapuera.

De fazer inveja a Lady Gaga que chega à cidade, com ingressos em promoção a dois por um.

Coisas do showbizz...

II.

Voltemos ao Rei.

De tempos em tempos, esse capixaba de 71 anos emplaca um tsunami de sucesso como o que vive hoje, com casa cheia em seus shows e música nova bombando nas rádios e na novela.

III.

Entro no túnel do tempo para lembrar a primeira vez que assisti à uma apresentação do cantor/compositor. Foi em um espetáculo promovido pelo programa “Os Brotos Comandam”, da Rádio Bandeirantes, em uma arena improvisada em um dos primeiros “Salão da Criança” – que era uma feira para a garotada que se realizava em um dos pavilhões do Parque Ibirapuera.

Foi em 1963 ou 64.

E, vocês podem não acreditar, mas criança era eu.

IV.

Roberto era um cantor em começo de carreira. Já havia feito um relativo sucesso com “Parei Na Contramão” e, àquela época, sua música de trabalho era “Splish Splash”.

Ele estava longe de ser uma unanimidade.

Havia senhores mal-humorados, que atendiam pelo nome de crítico musical, que diziam que “a onda Roberto Carlos” não duraria seis meses.

V.

Depois dessas duas canções, vieram “É Proibido Fumar”, “O Calhambeque”, “Quero Que Vá Tudo Por Inferno” e outros tantos sucessos que deram ao Rei programa na TV (o Jovem Guarda) e projeção internacional.

Como sabemos, Roberto está na estrada até hoje.

VI.

Devo-lhes uma correção. Não eu era tão criança assim quando ouvi e vi Roberto pela primeira vez.

Achei “Splish Splash” uma canção divertida, um tanto premonitória.

Tinha doze anos e freqüentava as matinês do Cine Riviera aos domingos e andava rodeando uma garotinha linda de nome Ligia. Andava loucamente interessado em ataca-la no escurinho do cinema, mas resolvi me precaver para que não me transformasse no desastrado personagem da melodia.

Deu relativamente certo. Não beijei, mas não paguei o mico de apanhar.

Desde então, meus caros, mesmo não sendo o cara da Nanda Costa, ouço Roberto com muita atenção.

Ele sabe das coisas...

 
 
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