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Título: Zico, o ídolo sessentinha...
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 04/03/2013
 

Zico completou 60 anos no sábado que passou, dia 2.

A ala boleira deste humilde Blog quer juntar-se às comemorações em torno da festiva data.

Não é nenhum exagero dizer que, nas eras pós-Pelé e pré Romário/Ronaldo, o Galinho de Quintino formou entre os grandes nomes do futebol brasileiro, ao lado de Paulo Roberto Falcão e Sócrates. (Há quem inclua Júnior, o Capacete, nessa turma; mas eu ficaria apenas com os três).

Zico fez notável carreira no Flamengo, no pouco tempo que jogou na Udinese e, no Japão, alavancou o futebol, esporte que apenas engatinhava e que se tornou popular a partir da contribuição do craque.

Na seleção brasileira, o camisa 10 da Gávea não levou muita sorte.

Fez partidas memoráveis e outras apenas discretas.

Participou de três copas do mundo.

Em 78 na Argentina, não brilhou o quanto se esperava.

Na histórica Copa de 82 na Espanha, foi uma das sensações da inesquecível seleção de Telê – no jogo contra a Itália, foi bem marcado por Gentile. Ainda hoje todos lembram a cena de Zico mostrando a camisa rasgada por um agarrão do italiano dentro da área. Seria pênalti – e, se jurumelas, o resultado daquele jogo poderia ser outro.

Em 86, na Alemanha, a tristeza. Zico foi para a Alemanha mesmo contundido no joelho (após a criminosa entrada de Márcio Nunes, em Flamengo e Bangu). Ralou diuturnamente nas sessões de fisioterapia para ficar em condições de jogo. O que acabou acontecendo no jogo contra a França. O pênalti perdido – e, o fim da história, todos sabemos...

O jornalista Fernando Calazans cunhou a frase que melhor retrata o sentimento dos brasileiros sobre o assunto.

“Zico não ganhou uma copa do mundo. Azar da copa do mundo.”

Quando comecei a gostar de futebol, fim dos anos 50, Dida era o grande ídolo flamenguista, o camisa 10, que deixou Pelé na reserva da seleção de 1958.

Meu pai dizia que Zizinho era melhor que Dida. Não tinha como contra-argumentar.

A partir dos anos 70, Zico tomou a coroa de Dida e do Velho Ziza.

Não foi melhor do que Pelé, mas não lembro de algum brasileiro melhor do que Zico desde então...

 
 
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