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Título: Fafá de Belém e o Dia das Mães
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 12/05/2013
 

Não sei se os amigos leram pela aí a notícia de que a cantora Fafá de Belém e a filha Mariana se apresentam hoje, em São Paulo, em show que reverencia o Dia das Mães. Devem subir ao palco às 16h30 no Parque da Juventude.

A nota não informa qual o repertório da apresentação. Mas, diz, lá pelas tantas, que chega amanhã às lojas o novo álbum de Fafá, um EP dedicado exclusivamente a canções de cunho religioso.

Diz mais.

Que o sonho de Fafá é cantar para o Papa Francisco que vem ao Brasil em julho.

II.

“O cronista deve minimamente tangenciar os assuntos do dia” – ensinou lá nos antigamente o grande Tonico Marques, o primeiro editor de jornal com quem trabalhei.

Forço a barra na áurea que embala o dia de hoje (que homenageia as mães) para falar desta cantora paraense.

Fafá tem uma carreira muito peculiar dentro da chamada música popular brasileira. Mesmo passando por diversas fases (de maior ou menor brilho), nunca perdeu de vista suas origens regionais e a autenticidade do que faz.

III.

Como repórter, eu a entrevistei diversas vezes. Sempre afável, falante e, principalmente, com o riso solto. Sua gargalhada, aliás, é contagiante.

Lembro o primeiro show que assisti da cantora no TAIB, um teatro que existia (nem sei ainda existe) no bairro do Bom Retiro. Ela fazia sucesso com a música de Walter Queiroz, “Filho da Bahia”, que fazia parte da impecável trilha sonora da novela “Gabriela”.

Muitos a comparavam (ou melhor, comparavam o timbre da sua voz) a Gal Costa.

Mas, bastou vê-la saltitante no palco para que todos entendessem que o que ali viam estava longe de ser apenas uma cópia.

IV.

A bem da verdade, ao longo dos anos, Fafá desenvolveu caminho personalíssimo dentro da MPB. Enveredou pelo regional (fiel às origens nortistas), pelo romantismo exacerbado, por desenvolver uma carreira fora do País (especialmente em Portugal), sempre com dignidade.

Também foi marcante sua presença no período de redemocratização do país (quando interpretou de forma pungente o Hino Nacional) e na visita dos papas João Paulo 2º e Bento 16.

Agora, como disse acima, ela quer cantar para o Papa Francisco.

Nada mais natural – e justo.

 
 
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