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Título: O melhor do mundo
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 08/06/2014
 

Não sei como é no resto do mundo. Sei no Brasil os jornalistas esportivos gostam de proclamar este ou aquele jogador como “o melhor do mundo”.

Falam com inabalável segurança. Como se fossem senhores absolutos de uma verdade absoluta. Às vezes, essas certezas não são lá tão certas assim. Um exemplo: Júlio César. Lembram a Copa da África, o melhor goleiro do mundo falhou – e falhou feio! – e a seleção, a partir daí, entrou em pânico e sucumbiu diante da Holanda.

Amargamos a desclassificação que não esperávamos – aliás, nós, brasileiros, nunca nos imaginamos fora de uma final.

Pois bem...

Foi mais fácil para todos empurrar a culpa para o técnico Dunga, que não é inocente, teve lá seus equívocos; mas, não foi o único responsável.

Lembram a patética entrevista de Ricardo Teixeira a Galvão Bueno e outros jornalistas globais, todos subservientes às falas do então presidente da CBF e mandachuva mor do futebol brasileiro?

Execrar o técnico lavou a alma da turma – e, de algum modo, fomos cúmplices daquela “papagaiada”.

II.

Por que escrevo essas mal traçadas?

Explico no saudoso estilo Raul Seixas (“eu também quero reclamar”), eu também quero papaguear.

Penso o seguinte: nossa douta crônica futebolística envereda pelo mesmo erro.

Começou o disse que me disse que temos “a melhor zaga do mundo”.

Thiago Silva e David Luiz.

Menos rapaziada, menos.

São bons jogadores, notáveis atletas.

Não são craques extraordinários.

Eu modestamente diria que Mauro Ramos de Oliveira, Djalma Dias (injustiçado em termos de seleção) e Luiz Pereira foram mais onipresentes como senhores da área, da chamada Zona do Agrião.

Portanto, não coloquem caraminholas na cabeça dos rapazes.

Ser o que se é, diz a canção de Gil.

III.

Outra observação, de minha parte:

Paulinho é um bom jogador, mas não é nenhum Didi, nenhum Gérson, sequer um Paulo Roberto Falcão.

Tomara reencontre o futebol dos felizes tempos corintianos.

Caso contrário, tentemos outro nome, Felipão.

IV.

Pra terminar, uma verdade que este velho escriba cultiva desde tempos idos: melhor do mundo, muito acima dos demais, só existiu um: Pelé. Mesmo assim, o Rei não era infalível. Os demais – Cruiff, Maradona, Messi, Ronaldo Fenômeno e outros Bola de Ouro – chegaram perto...

 
 
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