Escrevi um conto que considero divertido sobre o 1º de abril. Foi em 2006, aqui, mesmo neste espaço. Chama-se “Bixoruim” e também está no livro “Meus Caros Amigos – Crônicas sobre jornalistas, boêmios e paixões” que lancei em 2010.

Quer ler?

Olha o link:

http://www.rodolfomartino.com.br/blog.php?id_artigo_destaque=381&data_selecionada=10_2006

A bem da verdade, não curto muito a data consagrada ao Dia da Mentira.

Quando era garoto, lá no Cambuci, era um dia especial. A gente passava o dia tentando pregar uma peça no companheiro. Sempre havia aquele mais tapado que caía nas presepadas que aprontávamos, ora como algoz, ora como vítima.

Certa ocasião, ainda nos tempos do grupo escolar, caí de boca em um pedaço de doce que o Zanetti segurava displicentemente em uma das mãos na altura do próprio ombro. Ele parecia distraído, e eu, o malandro-otário, avancei guloso. Só depois da dentada, percebi o alarido da turma que, entre gargalhadas, anunciou o 1º de abril.

E, para arrematar, entregou a esfrega em que entrei: o doce estava no lixo.

Deram uma lavadinha na torneira do banheiro e preparam a armadilha.

Como fui lembrar-me dessa bobagem?

Não sei.

Mas, não importa.

Vale que toda vez que chega a data, tomo lá meus cuidados.

Tanto que tinha hoje uma agenda repleta de reuniões que, delicadamente, acabei por desmarcar, ficando com as estritamente necessárias e indispensáveis.

Mesmo assim, estou em alerta.

Vai que...