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Título: Futebol: negócio, paixão, magia
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 02/06/2015
 

Ouvi alguém dizer, dia desses, que o futebol é um macro negócio no mundo do entretenimento, com implicações políticas, econômicas e sociais.

Eu diria: “um macro e estonteante negócio”.

Falavam do escândalo – mais do que anunciado – da Fifa (que culminou hoje com a renúncia de Blatter), com ramificações em todos os continentes.

Esta é a fase, eu diria, obscura, triste a se lamentar e, sobretudo, a se combater no Planeta Bola.

II.

O outro lado – aquele que faz girar essa roda toda – é a paixão que envolve o mais popular dos esportes.

Quem viveu um instante que seja na aspereza das arquibancadas dos estádios de antigamente sabe bem o que estou querendo dizer: fica irremediavelmente contaminado pelo incontrolável delírio que acomete a torcedores, simpatizantes e afins.

Essa paixão não se explica, não morre (mesmo com tantas e tamanhas mazelas) e passam de geração em geração.

III.

Isto posto e comentado, vamos a um terceiro elemento que particularmente gostaria de defender: trata-se do futebol como “brincadeira”, com seus aspectos lúdicos, mágicos, imprevisíveis.

É neste contexto que incluo a “orelhada” na bola que Rafael Marques deu no primeiro gol do clássico Palmeiras e Corinthians de domingo passado.
Incluo também e principalmente a “lambreta” que o garoto Neymar aplicou no defensor do Atlético de Bilbao na final da Copa do Rei, sábado passado, no Camp Now.

IV.

A jogada de ‘moleque bom de bola’ fez mais barulho na mídia que o golaço de Messi (driblou quatro e caixa!) ou que o título do Barcelona. Opiniões controversas que só ampliaram a dimensão do fato. Neymar tem mais que fazer o que sabe: espalhar “lambretas”, “canetas”, dribles e gols mundo afora. Também não condeno os desalmados do Atlético que partiram pra cima do boleiro como se estivessem numa arena de touros.

É do jogo, faz parte do espetáculo.

Na bola como no amor e na vida, quem tem (talento) tem. Quem não tem, não se conforma...

 
 
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