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Título: Jeremias, o interventor (parte 4)
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 02/09/2015
 

Juro que, ao iniciar o relato da intervenção artística/sentimental de Jeremias, não me dei conta que me enroscaria em atos e fatos (salve grande Cony!) que fizesse tal narrativa parecer uma história sem fim.

“Tá se achando autor de novela é, bebé? Tu não ganha pra isso, não” – a observação, como meus amáveis leitores devem saber, é de Escova, aquele que se intitula ombudsman do nosso modesto Blog e posso lhes afiançar nada tem a ver com o Jeremias, embora, em muitos momentos, um me lembre o outro.

Tento me defender:

- Série, Escova. A história acabou por virar uma série.

- Nada disso – retruca ele. – É novela, e das antigas, por que tu já virou o Cabo da Boa Esperança.

Cabo da Boa Esperança?

Nem eu me lembrava dessa!

Enfim...

Sigamos com a nossa história que, na verdade, é o que nos interessa e nos cabe.

(...)

Não foi necessário mais do que duas ou três aulas para que “a linda balzaquiana” (no parecer avalizado de Jeremias) recuperasse um brilho no olhar de há muito não visto lá pelos lados da Flor de Avis.

Digamos que ficou mais livre, leve e solta. Deu uma repaginada no figurino e, dias depois, apareceu com um novo corte de cabelo todo cheio de bossas e repiques.

Lembram aquele sábio bebum que encerrou o post de ontem? Pois bem, leitores, ele fez outra observação, preocupante para o amigo, Seu Manoel, o marido desatento.

- Mulher não corta o cabelo em vão, meu camarada. Prepare-se que vem vento forte pela frente, prenúncio de tempestade.

Na esteira dessas mudanças – em prol e a partir da neurolinguística que tanto a encantou -, Luzia (“esqueçam essa tristeza de “dona”, por favor) passou a diminuir os expedientes na “padoca”. Até que desapareceu de vez. Deixou como legado o seguinte recado ao desconsolado Mané:

- Toma que o negócio é seu! Faz um remanejamento de cargos e funções, racionaliza os custos, programe-se que agora quero ter uma carreira própria.

Em resumo, vire-se, Mané!

O que o malemolente Jeremias, o interventor, pensa disso tudo?

Bem, veremos no post de amanhã. O que posso lhes antecipar é que o aparvalhado Mané esqueceu a linda Jacira e as possíveis investidas e foi pedir um aconselhamento a quem?

Ao Jeremias.

No parecer do sábio bebum, foi um gesto tão temerário quanto aquele dono do galinheiro que solicitou à raposa orientações para cuidar das galinhas.

(Sem insinuações, por favor!)

 
 
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