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Título: Ainda sobre Pucon...
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 18/02/2016
 

Na esteira do que escrevi antes de ontem aqui no Blog, a pergunta que ouço é inevitável:

- Como você foi parar em Pucon, no Chile, nas férias de fim de ano?

Diria que é quase uma longa história.

Estávamos em um grupo grande de familiares e queríamos viajar naquele período conturbado que engloba o Natal, o Ano Bom e os primeiros dias de janeiro [o mundo e a torcida do Flamengo querem isso].

Tentamos acertar as agendas e os bolsos para um lugar acessível a todos.
Em rápida pesquisa na internet, deu para “pescar” que os voos para o Chile apresentavam o preço mais em conta. Alguns conheciam Santiago (mas, preferiam não retornar); outros não conheciam e não faziam questão.

Buscamos, então, outros roteiros – os básicos: Viña Del Mar, Val Paraíso, Lagos Andinos, Atacama . Mas, aqui e ali, surgiam inconvenientes. Queríamos nos espalhar por uns 10 dias, nem mais, nem menos.

Levei essas preocupações existenciais, digamos assim, para a amiga Veronica que é chilena e viaja todos os anos para a terrinha nessa época.

Ela foi objetiva:

- Por que vocês não vão para Pucon?

E passou a relatar as características do lugar: uma pequena cidade aprazível, feita exatamente para o turismo, com ótimas possibilidades de passeios para todas as idades em parques, termas, lagos e rios, trilhas e praias fluviais, uma razoável estrutura hoteleira e, de quebra, um imponente vulcão (ativo, com o cume coberto de neve, o Villarica), a espreitar a cada passo que o turista dá pela cidade.

Voltamos à net para uma rápida pesquisa – e as imagens nos cativaram definitivamente.

Mesmo fora das rotas das principais operadoras de turismo– e até por isso -, a Capital da província de Cautin está localizada há 780 quilômetros ao sul de Santiago e há muitos caminhos para lá se chegar. Preferimos um voo suplementar de Santiago a Temuko (uma horinha de viagem) e, a partir daí, outra hora e tanto de estrada até Pucon.

Preferimos seguir de van mesmo, e não alugamos carro para evitar imprevistos e dores de cabeça. Até porque, na cidade, há uma penca de agências que organizam os mais variados tipos de passeios. O raft pelo rio Trancura e a subida a pé até a cratera do vulcão são as principais atrações para os jovens e os mais ousados. Mas, como a Veronica ressaltou e nós pudemos comprovar, há inúmeras possibilidades de entretenimento, diria, menos radicais.

Eu, particularmente, preferi passeios mais suaves como visitas às termas de águas naturais de diversas temperaturas, a um ou outro parque, mas, sobretudo – e principalmente – gostei de ver o entardecer na prainha do imenso lago Villarica, junto à cidade. A luz do sol se projeta sobre as águas e se reflete na encosta das montanhas que o rodeiam a exibir tons multicoloridos entre o amarelo e o vermelho.

Um espetáculo!

Foram nesses momentos que eu me sentia reconfortado e até esquecia que o dólar, naqueles dias, passou da casa dos 4 reais e o peso chileno, oportunista que só, foi pelo mesmo caminho...

 
 
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