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Título: Pedro Cardoso em São Paulo
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 10/08/2016
 

Pedro Cardoso participou na noite de ontem do programa de Luciana Gimenez, na Rede TV. Foi um papo descontraído, interessante, que durou pouco mais de uma hora.

Cardoso está em cartaz em São Paulo, ao lado da mulher Graziela Moretto, no Teatro Frei Caneca, com duas peças: o Autofalante (quarta e quintas) e O Homem Primitivo (sexta, sábado e domingo).

Óbvio que a participação de Cardoso no programa tinha como objetivo a oportuna divulgação desses espetáculos. A conversa, no entanto, foi bastante variada e o ator pode falar sobre diversos temas – desde a saída da Globo até as novas concepções de vida que o relacionamento com Graziela lhe proporcionou.

Luciana também se mostrou bastante à vontade e soube conduzir a entrevista com naturalidade.

II.

Lá pelas tantas, o inevitável aconteceu. Veio à tona a saudade que o ator sente – e nós, espectadores também - do personagem Agostinho Carrara, de A Grande Família.

Cardoso enfatizou que é difícil para o ator deixar de fazer um personagem com tanta empatia com o público. No entanto, entende ele, o fim da série e do personagem era necessário.

- Aprendemos com Pelé a parar quando ainda estamos bem, quando as pessoas ainda estão gostando de nos ver em cena.

É a lei da vida, e dos amores. Um dia, o ciclo se fecha. Também entendo assim.

III.

Após a entrevista, fiquei ruminando alguns personagens de humor que marcaram a mim e à TV brasileira.

Agostinho seria um deles?

Não sou expert no assunto. Mas, porém, contudo, todavia e se me permitem, diria que sim.

Ele e seu figurino, pra lá de chocante e suas gagues e atrapalhadas, inclusive o caráter assim assim, permanecem no imaginário de muita gente, mesmo nas coisas mais cotidianas.

Eu mesmo posso dar um exemplo. Tinha um paletó xadrez de lã, feito por alfaiate que achei lindíssimo quando comprei. Foi só usá-lo a primeira vez para alguém me provocar:

- Invadiu o armário do Agostinho?

Toda vez que pensava em vesti-lo, lá vinha a dúvida. Será que...?

Acabei por doá-lo.

IV.

No embalo dessas conjecturas, ainda saboreei a lembrança de outros personagens que me são caros – e aos quais ainda recorro sempre que a tristeza ameaça sombrear o caminho.

Cito três:

* Carlos Bronco Dinossauro, a incrível criação de Ronald Golias, para a inesquecível Família Trapp, na TV Record.

* Beto Rockfeller, o protagonista da novela homônima de Bráulio Cardoso, na extinta TV Tupi, idos dos anos 60. Luiz Gustavo, o ator, fez o personagem da sua vida.

* Professor Raimundo, de Chico Anysio, que ainda hoje resiste ao tempo e permanece no ar em nostálgica reprise e até em reedições com novos atores. Seu bordão, diria, é o que mais se ouve, ainda hoje, País afora: “E o salário, ó!!!”

 
 
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