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Título: Oficina de Leitura: cronistas em Sampa
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 09/11/2016
 

Temos um bom motivo para desviar o assunto de hoje.

Esqueçamos o desvario americano ao eleger Trump, e sigamos com a sina de todas as quartas: falar das nossas Oficinas de Leitura.

Para hoje, desenvolveremos a temática “Cronistas de São Paulo”. Neste sentido, separamos textos de Lourenço Diaféria, Raul Drewnick, Plínio Marcos, João Antônio, Luís Martins, Ignácio de Loyola Brandão, entre outros.

Não sei lhes dizer se há uma gritante característica entre as narrativas desses autores em relação aos cronistas, digamos, mais renomados como Braga, Drummond, Sabino, Sérgio Porto, Paulo Mendes Campos, Vinicius, entre outros, que fizeram história escrevendo a partir do Rio de Janeiro.

Noto, porém, que ‘os cariocas’ são mais, digamos, glamourosos. Têm aura de boêmios, quase artistas, poetas que proseiam. Dizem que a crônica é um gênero tipicamente carioca. A fama começa lá atrás com o precursor João do Rio, passa por Humberto de Campos e por aí vai...

Já os cronistas de Sampa são mais povão – para usar uma palavra que Plínio Marcos gostava. Estão embrenhados no dia a dia da rapaziada mais chinfrim. Fazem parte desse time de desvalidos. Daí, nascem os textos.

Vejo muito essa ‘pegada’ nas história de Diaféria, de Plínio e de João Antônio.

Em certa ocasião, ainda no tempo da velha redação de piso assoalhado, conversei com o amigo e repórter Escova sobre essa minha sensação – e ele, modesta e objetivamente, comparou:

- Nossos autores estão para a crônica assim como Adoniran está para o samba.

Vi sentido na analogia. Mesmo sem entendê-la em todas suas possíveis e supostas
nuances.

Vamos ver, na aula de hoje, o que pensam os alunos.

 
 
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