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Título: Uma história antiga
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 18/09/2007
 

Caminhei em direção à Igreja Imaculada Conceição, onde vou quase todas as manhãs. Impressiona-me a despojada beleza deste templo e a luz filtrada pelos vitrais azuis que ilumina seu interior.

Gosto do seu silêncio, sinto-me feliz ali.

Parece que uma boa nova vai chegar a qualquer momento. Só nós mesmos para sabermos o que há de sagrado dentro de nós que merece ser preservado a qualquer custo. Um trabalho, uma missão, um sentimento; inevitavelmente um amor que se transforma em oração e alimenta a alma do mundo.

O falso e o verdadeiro resplandecem e nos propõem a escolha do que somos.

Nem sempre quem nos faz sorrir é o amigo que aponta o caminho. Quem nos faz pensar, mesmo que nos custe enfrentamentos que desejaríamos não ter, transforma-se na seta e no alvo. Quem nos faz pensar, nos faz melhor...

II.

Tenho certeza de que esse tempo de reflexão é vital, até mesmo para questões de âmbito social. Será que políticos e governantes pensam em profundidade e com firmeza de propósitos antes de votarem uma questão. Não vou citar nomes e episódios recentes ou antigos. Todos se repetem e -- triste, triste -- se renovam. Será que a sociedade não carece refletir sobre determinadas questões -- e assumir a própria culpa? Ao menos, a indiferença dos mais abastados para o enorme contingente dos que nada têm. Só dizer “que absurdo!” - e não fazer valer a verdade na hora certa, de nada adianta.

Vale para tirar dos nossos ombros qualquer resquício de culpa -- e só...

III.

Diante do computador, pronto para blogar, não resisto e recorto e colo uma luminosa história de vida que, entendo, cabe muito bem neste setembro, de pouca inspiração.

Ei-la:

A garota de 4 anos insistiu junto ao pai para ficar sozinha com a irmã recém-nascida. O pai ficou desconfiado. Pensou nas habituais crises de ciúmes que se manifestam nessas ocasiões -- e temeu atender ao pedido da irmã mais velha. A garotinha, no entanto, tanto insistiu que não houve outra saída. Mesmo contrariado, deixou o quarto e, com a porta entreaberta, ficou a espreita dos acontecimentos. Bastou um instante para a menina se aproximar do berço e, revelando todo seu entusiasmo, perguntou:

-- E aí, fala, me conta como é Deus. Que eu já estou esquecendo.

V.

As crianças transcendem...

 
 
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Autor: Analy Cristofani Data: 19/09/2007
E sem lembrar de Deus a gente esquece também de si mesmo que, embora não pareça, está aí, vivendo nesse mundo absurdo e só de lamentações...
 
 
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