3 de maio – Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.
Todos nós, jornalistas, devemos reverenciar a data, instituída pela Unesco em 1993.
Me antecipo às solenidades de amanhã, por dois motivos:
1 – estarei ausente do Blog por força de uma agenda lotada de compromissos;
2 – a Universidade Metodista de São Paulo recebeu hoje as jornalistas Patrice McDermott e Karla Mendes para que ambas falassem sobre a Lei de Acesso à Informação nos Estados Unidos e Canadá e o atual estágio da legislação no Brasil.
O encontro das duas repórteres com os estudantes de jornalismo foi uma iniciativa do consulado dos dois países, com apoio da Escola de Comunicação, Educação e Humanidades.
O direito à informação é um direito inalienável de todo o cidadão.
A liberdade de Imprensa é um direito que o jornalista tem de investigar e publicar o resultado de sua apuração no sentido de esclarecer a população sobre os fatos que a rodeiam e que inferem diretamente no seu dia a dia, na qualidade de vida de todos.
Simples assim:
“Você só existe para o mundo se você se informar sobre ele. Se você souber exatamente o que acontece. ”
Já escrevi aqui – e não custa repetir – que minha primeira noção do que regia o profissional de imprensa veio de uma volumosa enciclopédia que o pai me presenteou. No alto de duas páginas casadas, o título em manchete anunciava:
JORNALISMO. A EXPRESSÃO DO PENSAMENTO SOCIAL
Penso que não devemos abrir mão dessa conquista.
Em um mundo em que hoje vivemos, afogado em zilhões de informações a todo o instante, vindas das mais distintas e controversas origens, é fundamental o papel do jornalista para separar o joio do trigo.
Eis o compromisso que faz desta profissão imprescindível em tempos de pós-verdade.
Compromisso que nós, jornalistas, seja de qual veículo for, em qualquer plataforma, precisamos respeitar. E preservar. Com total submissão à verdade factual. E ao que se convencionou chamar de bem comum.