O Escova é o Escova e sempre o será…
Não vai mudar nunca.
Alguma dúvida?
Depois de meses de silêncio em suas andanças pela Zoropa (no dizer do amigo Manuelino), o figura deu notícias.
Não revelou o paradeiro, menos ainda quando volta e se volta, mas disse ter se emocionado ao ler a citação que fiz do seu nome na crônica de ontem.
II.
Porém, não foi esta a razão do e-mail que me enviou.
Também não foi a saudade dos amigos citados – inclusive, o Manuelino que deu as caras em São Paulo depois de anos de ausência, morador que é da pacata Pederneira.
Nada disse, o Escova, se gostou ou não do texto que escrevi, da foto que publiquei…
Menos ainda tentou me defender do ‘bullying’ que sofri– eu e o meu desejo de morar numa charmosa aldeia pr’além mar.
Nada disso.
III.
Disse, sim, que a música que escolhi foi “um achado”.
Mas, percebi, pouco se importou com a leitura suingada de Zucchero para o clássico “Guatanamera”.
Este é o Escova, o velho Escova, amigo dos tempos redação de piso assoalhado e grandes janelas para a rua Bom Pastor, aquele que nos becos e botecos era chamado, à época, de Dom Juan das Quebradas do Sacomã…
IV.
Amigos leitores, diz o ditado popular, o lobo perde o pelo, mas não perde o instinto.
Pois então…
O Escova só reapareceu para se dizer apaixonado por uma das vocalistas (“a morena do meio, de blusa listada, repara na ginga”) que aparece, por brevíssimos segundos, no clipe que o cantor italiano, gravou em Cuba e que ontem postei no Blog.
“É a mulher da minha vida” – escreveu.
Frase que ouvimos centenas, milhares de vezes naqueles idos anos, quando o Escova, digamos, estava na ativa.
Detalhe: era uma moça diferente a cada dia.
Estávamos acostumados às suas paixonites e presepadas.
V.
Ô Escova, tu não toma tento mesmo, irmão.
Não se emenda.
Aproveite o inverno europeu e vai fazer boneco de neve para alegrar os netinhos. Ou netinhas, não sei bem.
Que conversa!
VI.
Ademais, segundo o Manuelino, por vezes cruel em suas observações, você está mais para aquele outro lobo, aquele banguela a uivar para a Lua.
Em todo o caso, como sou amigo de fé, irmão, camarada, vou postar outra música do Zucchero que reverencia Cuba.
Veja lá se a moça que aparece rodopiando pode ser a musa da vez.
Recado do Blogueiro – Um abraço, amigo querido. Adorei saber que tudo está bem por aí. Quem sabe um dia a gente se reencontra. Mas, cara, sinceramente, deixa de delírio. Que os tempos são outros… Abs.
O que você acha?