Meu Palmeiras terminou a primeira fase da Taça Libertadores da América como a melhor campanha. O que lhe dá o direito de jogar a segunda partida dos futuros duelos em casa. Isto até a grande final que será em jogo único em Santiago do Chile.
Tomara cheguemos lá!
Não tenho opinião formada se a nova fórmula, adotada pela Conmebol, é melhor ou pior do que a anterior. Sei que gosto de ir ao Allianz Parque quando o Verdão entra em campo pela Liberta.
Ontem eu estava lá, todo paramentado com a camisa da era Parmalat de belas e antigas lembranças.
Só não fiquei mais feliz com o resultado do que os acionistas da Taurus com as recentes medidas propostas pelo governo do Nefasto.
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Fico imaginando se a moda pega, de jornalista e político andar armado, como se ventilou dia desses.
Pelo pouco que conheço das redações, dá para ver a cena da rapaziada: com olheiras, passo arrastado, ar cansado do ‘pescoção’ do dia anterior, chegando para o sacrossanto local de trabalho com dois três – oitões, de cabo de osso (que jornalista é chegado num estilo) no coldre, pendurado na cintura:
– E aí, chefia? Qual a pauta do dia?
Uma pergunta:
As redações teriam portas iguais às do saloon dos filmes de faroeste?
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A cena, aliás, só não é mais hilária porque, tristemente, me alertam que as redações estão cada vez mais vazias, enxutas e melancólicas.
– O desemprego na profissão é grande, me alertou, por zap, um ex-aluno que desistiu da carreira “por absoluta falta de perspectiva”.
Ele mesmo ressalta:
– Viramos tarefeiros. Somos contratados por empreitada. Baita insegurança, prô!
Cursou direito e virou advogado, direito trabalhista.
Ações não vão faltar.
O desemprego, de um modo geral, é astronômico. Atinge 14 milhões de trabalhadores. Entre os subaproveitados e os na informalidade somam mais de 30 milhões. Consequência óbvia da precarização das leis trabalhistas.
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Enquanto isso, ó…
A economia descamba. Não dá qualquer sinal da propalada retomada do crescimento. As diversas alas do (des)governo se engalfinham – militares versus olavistas e pimpolhos, entre outros pegas. O dólar e o euro, nas alturas. E o portentoso Paulo Guedes trabalha firmemente pela Reforma da Previdenssia (com dois esses como ressalta o Paulo Henrique Amorim) que é a ‘pedra filosofal’ tão procurada.
Acreditam que trará a cura a todos os males da nação.
Quem?
Ora, os do lado de lá. Os senhores do Poder. Os mesmos de sempre. Os que depuseram a presidente Dilma, destroçaram a constituição, mostraram as vísceras das nossas instituições – o quanto ainda é frágil a nossa democracia e distante a luta por um Brasil de todos os brasileiros.
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Mas, convém não desistir.
Temos duas boas chances de virar esse jogo, talqualmente o Liverpool e Totthenham fizeram na Champion League.
A primeira: é o pessoal da saudável ‘balbúrdia’. Eles mesmos. Os estudantes que em diversos pontos do país saíram às ruas para protestar contra o sucateamento da Educação, o corte de verbas para as universidades públicas e a desintegração da área de Ciências Humanas.
Não tenho dúvida que, se salvação há, esta passa pela rapaziada que ainda ousa sonhar.
A esta turminha brava e valente, pertence o futuro promissor.
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A outra chance.
Bem, a outra chance é mais remota.
Um tanto mesquinha, ilusória. Nunca descartada, porém.
A mega-sena acumulou de novo. Está em duzentos e tantos milhões.
É jogar, e ver o que acontece…
(Se fosse o sorteado, nem o amor pelo Palestra me seguraria. Cefalù, na Bela Sicília, aqui vou eu…)
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Outra da série;
Se o mundo não deu certo não foi por falta de trilha sonora…
O que você acha?