Não sei onde foi que eu li.
Mas li que as crianças nos aproximam de Deus.
Quanto mais novinhas, mais preservam a graça do amor em estado puro.
Depois, com o tempo e a integração à sociedade, acabam por se distanciar do elo com o Divino.
Passam a habitar, por conseguinte, mais a terra do que o reino dos Céus, de onde, rezam as escrituras, todos viemos.
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Como disse acima, não sei quem é o autor da suposta teoria, mas, se disse – e eu li em algum lugar – , está dito e ponto e basta e eu, mesmo com todo o ceticismo inerente à minha idade, acredito.
A cena abaixo – veja! – cristaliza em mim esta doce certeza.
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O vídeo postado pelo pai de Maxwell, o garotinho negro, no Facebook logo explodiu em likes e cliks e – também rapidamente – ganhou notoriedade mundo afora.
Michel Cisneros, o pai cineasta, foi entrevistado por diversos veículos de comunicação e foi objetivo ao falar para a CNN sobre o motivo da postagem.
A luta contra o racismo, os preconceitos todos. A luta por um mundo melhor:
“Se essa demonstração de carinho puder mudar a opinião de alguém (sobre o racismo) ou o modo como veem as coisas, então valeu à pena.”
Os garotos se conhecem há pouco mais de um ano.
Chamam-se Maxwell e Finnegan, os pequenos.
E nos ensinam que ainda há esperança.
Que as crianças cantem livres sobre os muros…
O que você acha?