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Brasil 2 x 0 Sérvia. Divagações aleatórias

Foto: Vini Jr, um dos destaques da seleção brasileira na vitória sobre a Sérvia/Lucas Figueiredo

Resenha da Copa

Direto do sofá marrom aqui de casa – e diante da TV grandona que ainda não terminei de pagar, prometo aos meus digníssimos cinco ou seis leitores fazer, vez em quando, alguns despretensiosos relatos sobre atos e fatos da Copa do Qatar que ora ocorre no dito cujo e autocrático lugar.

Registro aqui meus protestos contra toda e qualquer forma de discriminação política, religiosa e social.

Antes de continuar, porém, creio seja de bom alvitre fazer ao menos duas observações.

1 – Importante que lhes diga: sempre quis usar a expressão ‘bom alvitre’.

Aproveito a deixa – e mando ver.

(Espero que me entendam.)

2 – Havia planejado desenvolver ao longo dos 28 dias da Copa uma espécie de Diário da Copa. Cheguei mesmo a pensar em ter Deborah Secco para desenvolver os comentários dos jogos. Mas, ao que parece, a moça já havia assumido outros compromissos e declinou o convite. Preferiu os modelitos e a visibilidade da SporTV. Escolhas são escolhas. Tudo bem.

Então, pensei, pensei, pensei…

E concluí:

Seria demais da conta para a paciência dos amigos aturar minhas prosopopeias esportivas por tanto e tão longo período.

(Para ser bem sincero, nem eu me aguentaria.)

Isto posto, deixei para estrear a resenha apropriadamente no dia do primeiro jogo do Brasil na referida Copa.

Estava confiante numa boa atuação do nosso selecionado.

Vencemos a Sérvia por 2×0 – e convencemos.

(Nada como um tom cívico e patriótico nessas horas. Ou não?)

Gostei do jogo.

Quer dizer, não tenho lá grande certeza se gostei ou não.

Adoro futebol.

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto…

Nossos adversários não ofereceram resistência. Além do que despencaram fisicamente no segundo tempo.

Ficou aquela coisa xoxa, capenga, de ataque contra defesa.

Faltou o que nas quebradas do Cambuci definíamos como o tal ‘jogo jogado e apreciado’.

Outro porém.

No embalo da semana, na mansa – e por vezes enfadonha – rotina de quatro jogos por dia, desconfio que cheguei neste quinto dia de Copa um tanto anestesiado de ver e rever lances e relances das mais diversas partidas.

Tem uns joguinhos ruins de lascar.

Foram nada menos que três partidas sem gols. Zero a zero. Qatar e Equador na abertura; México e Polônia, com direito a pênalti perdido pelo artilheiro Lewandowski; e Dinamarca e Tunísia.

Ainda no modo ‘sincerão’, diria que já estou pensando na fase seguinte, a do mata_mata.

É aí que o bicho pega.

Meus destaques da primeira rodada:

1 – o golaço do Richarlison, de voleio. O que definiu a vitória brasileira por 2×0.

(Parece que o artilheiro está prestes a se transformar no Pombo da Paz entre os brasileiros. Tomara!)

2 – O sacode da Espanha (7×0) sobre a envelhecida seleção da Costa Rica. Envolvente performance dos jovens talentos espanhóis. O técnico Luiz Henrique sabe das coisas.

(Perdoem-me. Ainda não decorei o nome dos meninos do Barça.)

3 – Inglaterra e França também passaram com autoridade sobre os seus rivais. Respectivamente, Irã (6×2) e Austrália (4×1).

(As duas equipes seguem cotadas entre as favoritas.)

4 – Lágrimas de crocodilo para o fiasco de argentinos e alemães na primeira rodada. Minha impressão ao ver a derrota dos hermanos para a truculenta seleção da Arábia Saudita é a que Messi & Company se arrastavam em campo. Física e mentalmente abalados e sem vigor para a virada. Quanto aos alemães, eles não acreditaram que poderiam perder para o Japão – e perderam.

(Repetiu-se o justo placar nos dois jogos: 2×1.)

5 – Registre-se ainda o feito de Cristiano Ronaldo, único jogador da História das Copas a marcar gols nas cinco edições que participou. Portugal venceu Gana por 3×2, mas não mereceu.

(E o pênalti que permitiu ao proeza ao Gajo, convenhamos, não existiu.)

,,,

Se me permitem, dois palpites:

1 – A seleção de Tite já está nas oitavas

2 – A Alemanha diz adeus à Copa no domingo. Perde para a Espanha.

(Sem ilações e chutômetro o futebol não tem graça.)

1 Response
  • Arlene Sequeira Martins
    25, novembro, 2022

    Tenha certeza que preferi sua análise e comentário , do que Débora Seco . Você , apesar de ser Palmeirense ( rsrsr) é o cara !
    Vamos seguindo e espero que Richarlison seja o cara da Copa e deixe Neymar comendo grama.

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