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A moça, o cronista e as personagens (2)

Continuemos…

Meus caros cinco ou seis fiéis leitores bem sabem.

Tenho uma tendência a imaginar coisas e a contar histórias – e versa e vice.

Então, por um momento, passou pela minha cabecinha oca dizer à moça que, na verdade, o Nicola era eu. Queria ver a reação da dita-cuja e aproveitaria para saber o real motivo que levava a deusa a querer conhecê-lo.

O que teria ela a lhe dizer?

Desconfio que bateu um ciuminho, desses à toa, que bate em todo homem que vê uma linda mulher interessada em outro ser que não ele próprio.

Tarde demais…

Ela já se fora com o passo brejeiro de quem sabe que pode e é.

Não restou outra alternativa a este modesto escrivinhador senão pensar nas tantas quantas personagens que passaram por este espaço ao longo desses quase dois mil posts – Dinoel, a morena Dagmar, a Garota de Cabelos Vermelhos, o pessoal da Redação de piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor, o Poeta, o Marcerleza e outros mais.

Enfim…

Onde andam?

Como surgiram?

Por que desapareceram?

Não tenho explicação.

Não há explicação.

São como velhos amigos que estão distantes, desconfio. Podem voltar a qualquer dia, como se nunca tivessem partido. Assim como as moças bonitas e os amores vãos… Sempre imprevisíveis.

Aliás,são os mais interessantes, no entender do grande Escova, amigo e personagem presente em posts antigos e recentes,

— Podem não ser verdadeiros, duradouros, mas são bem mais divertidos.