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A volta do Tigrão

Se ainda existisse o Sujinho onde nos reuníamos naqueles idos tempos, o assunto de hoje, por certo, seria a volta de Tiger Woods aos campos de golfe.

Já disse algumas vezes, mas torno a repetir.

Eram impagáveis – e me são hoje inesquecíveis – os encontros no boteco da rua Bom Pastor esquina com a Greenfeld, onde o Sacomã torcia o rabo para se transformar no secular e histórico bairro do Ipiranga.

Ali, no espaço hoje ocupado pela Estação do Metrô, o Nasci, mestre dos Mestres, reinava tranquilo com baforadas do cachimbo holandês e ensinamentos que nós, discípulos chinfrins e admiradores, assimilávamos como podíamos.

Um dos ensinamentos do Nasci era essencial para questões de trampolinagem, bolas divididas, dinheiro emprestado e afins.

— Não estique a corda que ela arrebenta.

Não sei bem o porquê, mas tenho a sincera impressão de que alguns minutos em nossa companhia teriam evitados muitos dos micos que viveu nos últimos tempos.

Parece que ouço o Nasci a lhe dizer:

— Tiger, garoto, você ta facinho demais. Sei que você confia no seu taco, mas não exagere. Atender a 14 simultaneamente é bom. Mas desgasta e tem toda a chance de embolar o meio de campo.

— Ninguém está falando para ser santo. Também não precisa ficar provocando o demo.

— Sei que a grana entra fácil. Porém, não fique prometendo coisinhas pras moças. Que, quando você menos espera, elas aparecem todas juntas para cobrar.

Foi o que aconteceu.

Ficam aí os recadinhos para que não aconteça de novo, vacilão.

** FOTO NO BLOG: Lucas Lima