Alguém sentiu falta das minhas
mal traçadas nesses dias de estio.
Não se iludam.
Não foi a Júlia Roberts, que
encontrei em Capri em janeiro.
Não acreditam?
Então leiam o post
de 29 de março deste ano…
Ah!
Também não foi algum editor
ilustre, atento ao livro
que nunca escrevi mas espero
um dia ver publicado…
Não foi a Bebel,
por onde anda a moça?
Aliás, aonde vão morar
os personagens das novelas
que terminam?
Me dirá o atento internauta
que, mais cedo ou mais tarde,
eles reaparecem na sessão da tarde.
Mas, cá para nós, nem eles,
nem nós seremos os mesmos…
Por outra, também não foi
o Padilha, autor e diretor da mais
perfeita tradução do Brasil de hoje
– o filme Tropa de Elite.
Não foi a Monica Veloso.
Quem sou eu, primo?
O Luciano Hulk também
não deu as caras por aqui. Nem
o amigo Luisinho, que morava
na Vila Carioca, fez fama de
sindicalista em São Bernardo
e ultimamente mora em Brasília.
Mas, viaja pra caramba.
Está na África hoje…
Quando é a próxima?
Ao marido da Angélica, aviso logo:
não empresto meu Tissot de estimação
pra ninguém. Menos ainda pra ele
porque não quero polêmica.
Ao presidente, eu apenas diria
que nunca na história deste País –
ops, quer dizer deste blog,
me senti tão ou mais feliz…
Quem mandou o recado
foi minha irmã Doroti. E o fez
em forma de poesia, assinada
por Cora Coralina – a eterna.
Quero repartir esses versos com vocês…
Aí vão…
"Saber viver
Não sei…se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos
o coração das pessoas
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia
lágrimas que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove
E isso não é coisa
do outro mundo,
É o que dá sentido a vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
nem longa demais.
Mas que seja intensa,
verdadeira e pura.
Enquanto durar.”