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Beatles, Stones e outras levadas – 3

Foto: Arquivo Pessoal

Pois então, meus caros e raros…

Permitam-me encerrar esse roteiro musical com o registro de duas menções que esqueci de fazê-las em post anteriores e adequados.

Importantes contribuições para nosso fumegante caldeirão sonoro:

Guilherme Arantes, o Elton John brazuca:

E a turma da soul_music da Zona Norte do Rio de Janeiro. Cassiano, Hyldon, Carlos Dafé, Black Rio e quetais.

Me foram – e são – admiráveis.

Deixa eu lhes dizer…

Desde os anos 50 o mundo vive sob a égide do rock in roll.

Nunca mais foi o mesmo, nem será.

Ninguém entre 8 ou 80 e tantos anos, de alguma forma, conseguiu escapar aos acordes 4×4 (é isso?), do solo estridente de uma guitarra, da transgressão de ser o melhor dos iguais, a rebeldia bem-vinda de ser jovem.

Eternamente jovem…

É algo tão presente quanto etéreo na vida de todos nós.

Fiquemos por aqui, então?

Não vejo de nada efetivamente novo e significativo sob os céus desde então.

Ops…

Só mais um registro.

Nas minhas andanças como repórter na área de Cultura entrevistei, ali pelos anos 90, Tony Campelo, um dos involuntários pioneiros do rock no Brasil.

Ele e sua irmã Celly Campelo, ao lado de outros nomes como Carlos Gonzaga, Ronnie Cord, Sérgio Murilo, Demétrius, Wilson Miranda, deram o pontapé inicial na chamada ‘música para juventude’ nesse Brasilzão que um dia imaginei ser de Meu Deus.

Ele me confessou que, de um jeito ou de outro, muito topete e brilhantina na cabeleireira bem aparada e nenhuma rebeldia, eram clones de Elvis, Chuck Berry, Little Richard, entre outros.

Eram famosos.

Mas, não tinham consciência da revolução que ora iniciavam.

Eram jovens.

Queriam viver e intensamente viver.

Tony andava ali pela casa dos 60 e muitos.

Era um senhorzinho.

Reparei que usava um blue-jeans bem à moda daqueles idos e vividos anos.

Os cabelos grisalhos, em desalinho, espalhavam-se timidamente pela testa.

Tinha a fala pausada e um olhar sonhador como o de uma criança feliz.

Constatei então:

Uma vez roqueiro sempre roqueiro.

Lembrei a conversa com Tony no decorrer da semana passada enquanto lia as reportagens sobre o êxtase que foram as apresentações dos Titãs no Allianz Parque.

Fiquei a imaginar o estádio do meu Palmeiras a pulsar.

“Uma Foz de Iguaçu de emoções, lembranças e afetos” – disse-me um amigo espantado pela minha ausência dos espetáculos.

“Não estou com essa bala toda” – respondi a ele.

Mesmo assim, fiz questão de acrescentar que, na avarandada casa dos 70, ainda ouso me dizer roqueiro.

Tantos vieram depois do Elvis, do Tony, dos Titãs e deste humilde e desajeitado escriba.

Quantos mais virão…

E assim é o imprevisível rock-balada que Tempo entoa…

Verdade verdadeira, para mimm tudo começou naquele longínquo ano de 1963 quando o rádio tocou aquela sacudida canção e, por um truque qualquer de magia ou feitiçaria, parecia que nós, os urbanos e suburbanos, éramos enfim os protagonistas da cena…

A PROPÓSITO, o roqueiro… ops, o blogueiro sai de férias. Inté…

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