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É hoje…

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Ilustração: reprodução Rádio Gaúcha 

Por mais que eu tentasse escapar, o assunto de hoje não poderia ser outro.

Flamengo e Grêmio decidem o finalista brasileiro da Taça Libertadores em pleno Maracanã.

Como já me posicionei a favor do Tricolor gaúcho na crônica de segunda-feira, tomo a liberdade de transcrever o comentário que recebi do amigo Amândio exatamente sobre minhas divagações pretensamente esportivas nesse mesmo texto, intitulado Toque de Bola. (Leia AQUI)

Achei pertinentes as observações do amigo (que tem o Mengo como o seu segundo time do coração).

Sejamos imparciais, ok?

Estarei de azul na noite de hoje, mas democraticamente abro espaço para as ponderações do Amândio.

Até porque é a partir delas que tenho o mote para  ‘fechar’ o post de hoje com um vídeo raro do flamenguista Ben Jor numa linda homenagem ao craque Zico.

Confiram!

Escreve o Amândio:

O futebol acabou.

Os jogadores acabaram.

Um ou outro ainda se destaca.

Hoje, como disse certa vez o Olívio Pitta*, temos 22 _atletas_ em campo.

O preparo físico superou em muito a habilidade.

Portanto, qualquer um pode se tornar jogador, digo, ‘atleta profissional de futebol’.

Quanto ao internauta Railson, cujo comentário faz crer que o técnico português (Jesus) do Flamengo havia revolucionado o futebol brasileiro, discordo.

O que há de diferente é que o time da Gávea, do Ninho do Urubu, possui um ou outro _atleta-jogador_ ou _jogador-atleta_, como queira, mais habilidoso do que os demais times.

De resto, o futebol brasileiro está difícil de assistir.

E o VAR, na minha humilde opinião,  fanático por futebol, veio para piorar ainda mais o espetáculo.

Também, como você, gostava muito das mesas redondas dos cronistas esportistas de outrora. Sobretudo com os já citados por você “Ary Silva, Carlos Aymard, Alberto Helena Jr, Sérgio Backlanos, Armando Nogueira e outros ícones da profissão.”

Neste quesito concordamos.

Agora, entre Flamengo e Grêmio, fico com o Fla, eterno time do Galinho de Quintino, cracaço que me fez, ainda com meus 11, 12 anos, tornar o Mengão meu segundo time do coração, atrás apenas do Corinthians.

Abraços
Lembranças aos de casa…

*Permitam-me ainda um particular.

Olívio Pitta, citado pelo Amândio, é um amigo comum que não vejo há milênios.

Foi jogador do Corinthians nos idos de 70. Era um ponta esquerda de muita técnica, boa visão de jogo e passes rápidos. Certamente um fora de série se aparecesse nos dias atuais. Jogou no Sport de Recife, Portuguesa, entre outros clubes.

Eu o entrevistei no começo das nossas carreiras. Quando despontou como revelação corintiana que o indicavam como possível substituto do grande Rivelino que se transferira para o Fluminense.

Ele estudava jornalismo à época – e me disse, lembro bem, que queria fazer do futebol “um veículo de ideias”.

Era um visionário no tal Planeta Bola.

A cartolagem, dura de cintura e amancebada com os ditadores de plantão, tratou de abreviar a carreira do moço.

 

 

 

2 Responses
  • Vera Tomaz d Lima
    23, outubro, 2019

    Bom dia!
    Futebol brasileiro,difícil!
    Mesmo corinthiana,socia d carteirinha,assisto,pulando d canal!
    Música!ah,isso sim!
    Sou fã, d Jorge Ben Jor!
    Beijos

  • Amândio Martins
    24, outubro, 2019

    Obrigado, amigo Rodolfo, pela deferência no texto de hoje.
    Sobretudo, na mesma página que o vídeo de Jorge Ben Jor, de quem sou fã.
    Abcs

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