Foto: reprodução do Facebook pessoal do prof. Faro
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Há dias que são assim…
Tristemente assim.
E não temos nenhum controle sobre o que fomos e somos,
sobre o que sentimos.
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A notícia me chega pela manhã
e, mesmo repleta de recordações, as mais variadas, se faz doída e inapelável.
Momentos assim, inexplicáveis, me fazem recorrer à poesia, como alguma forma de consolo (se é que é possível mascarar a dor da irreparável perda).
Lembro os versos de Mauro Salles, publicitário e poeta (1933/2023) num ‘Poema’ que dedicou a um querido amigo:
“A poesia do pedreiro é seu tijolo
a do camponês a sua lavra,
seu boi, sua ovelha
O verso do soldado é seu fuzil
O do padre a sua igreja
O poema do Brasil é sua gente.”
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Morreu hoje o amigo José Salvador Faro,
o professor de todos nós.
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Tinha 78 anos.
O poema do Prof. Faro era o encantar-se com os próprios alunos,
estes que, reciprocamente fascinados, o ouviam historiar a História
e projetar um Brasil contemporâneo, socialmente mais justo e de todas as gentes.
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Eloiza
29, setembro, 2025Que bela e sensível homenagem, Rodolfo! O Faro foi o professor de todos nós.
Vander
29, setembro, 2025Que notícia triste, companheiro R.Martino!
Realmente uma grande perda da “gente brasileira “.
Deixará saudades…
Veronica
30, setembro, 2025Rodolfo, você disse tudo, o Faro , um sujeito fascinante como ele só, foi professor de todos nós! Lindo!
Fabiana Atanasio
30, setembro, 2025Olá, professor!
Gostei bastante da homenagem. O grande mestre historiador cuja alma se encantou.
Um grande abraço!