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O amor é verde

Foi uma festa linda.

Se me permitem dizer, e digo, nem a derrota fragorosa – e inapelável – para o Sport de Recife fará com que apaguemos das nossas lembranças a noite de ontem, quando foi inaugurado (ou reinaugurado) o Allianz Parque.

Impossível aos velhos palmeirenses, como eu, não se emocionar diante de tamanha imponência.

Impossível não lembrar o pai me carregando pela mão para que não perdêssemos o descerramento do busto de Valdemar Fiúme nos jardins do velho Parque Antártica no jogo em que fez sua despedida do futebol. Foi diante do XV de Piracicaba, nos idos de 1958, 3 a 1 para os Periquitos, se não me falha a memória; e eu tinha sete anos de idade.

Impossível não lembrar o deslumbramento que nos causou a inauguração do Palestra Itália em sua versão “Jardim Suspenso” e tantas vezes que lá fomos eu, meu filho, meus sobrinhos, meus amigos. Aqui, alternamos bons e maus momentos, mas era a nossa casa – e, quando nos despedimos dela (foi em 2010?, vejam no Google), a vitória contra o poderoso Grêmio (4×2) fazia com que acreditássemos em tempos mais promissores.

Os palmeirenses de fé ainda acreditam nesse porvir.

Como não acreditar?

O passado nos encoraja, o presente nos revigora – talvez o caminho seja esse mesmo, apesar de penoso: apostar em revelações como João Pedro, Nathan, Allione…

O futuro do Planeta Bola está nos pés da garotada.

E, de resto, na renovação de toda a cartolagem retrógrada…

Voltemos à festa de ontem.

Estava lá, com meu filhão. No pulso, o relógio do Velho Aldo, meu pai.

No coração, a certeza de que a história continua,

Ps 1:

Valeu Beluzzo. Os méritos de ainda acreditarmos no futuro Palmeiras são todos seus, o visionário que, com auxílio de outros palmeirenses ilustres, viabilizou a parceria e almejada Allianz Parque.

Você alegou que não foi no jogo de ontem para não se assenhorear de nada, pois a conquista era de todos nós, palmeirenses.

Acredito.

E digo mais.

Fez o certo.

Você que chora só de ouvir o hino do Verdão, não sei como resistiria a tamanha emoção.

Ps. 2

A festa só teve um senão (além da derrota é claro!).

Não tocaram o ‘hino’ que Moacir Franco compôs, o “Amor é Verde”.

Nem lembraram de relembrar a marchinha “Meu Periquitinho Verde” que embalou tantas conquistas do Palmeiras através dos tempos.

Ô Mauro Betting, dá um jeito de corrigir isso, caramba!!!