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O tédio e o hipopótamo de Quintana

Tem dia que o blogueiro está “no osso do caroço”, como se dizia nas quebradas do Cambuci.

Não há assunto que o motive para o diário blogar.

A presidenta na Newsweek, a novela Neymar – barça ou Real?, meu pobre Palestra despencando pelas tabelas, as notícias policiais, o dólar em alta, o carro importado que se foi com o novo imposto…

Nada me anima…

É o tédio que não tem remédio de todas as ocas segunda que se abate sobre este humilde escriba.

Peço a compreensão dos meus cinco ou seis amáveis e fiéis leitores.

Lembro o amigo Cazuza, beque central do ‘cascudo’ do varzeano Santos do Cambuci e a interjeição de espanto que o próprio consagrou e que repetíamos sempre que nos víamos em alguma encruzilhada:

“Aí minha Santa Catarina – e agora!”

Agora, o que fazer para que o dia e o blog não passem em branco?

Como sempre acontece nessas horas, apelo para as frases do poeta Mário Quintana; o dia se torna mais leve e minha consciência tranqüila:

“Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo… Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude – mas, que trabalheira!”