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Piparotes e afins

“Em novo julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) realizado nesta quinta-feira, desta vez no Pleno, a punição do volante Petros, do Corinthians, pelo empurrão no árbitro Raphael Claus, na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, foi reduzida de 180 dias para três jogos.”

*Site da Espn Brasil

O STJD declarou aberta a temporada de caça aos árbitros de futebol que, por desventura, vacilarem à frente dos boleiros, sempre que possível com o jogo em andamento.

Ao que entendi das sentenças recentemente anunciadas, que beneficiaram os corintianos Petros e Guerreiro, não pode ser nada muito ostensivo. Dedo em riste, enfrentamentos, palavrões, socos, pernadas e rasteiras, desconfio, não serão tolerados, desde que projetados de forma descarada. .

Mesmo assim, cada caso será um caso.

Também vai depender muito dos antecedentes do ingênuo ‘agressor’ (que me perdoem, pois não achei palavra mais pertinente). Se jogar num time de prestígio, com grande torcida e bom trânsito junto à TV Globo, pode haver um entendimento mais generoso e compreensivo.

O bom mesmo é que a coisa toda deve fique na base do piparote, do encontrão, tipo:

“Chega pra lá, cabeçudão. Aqui, é (nome do time), meu!”

Bem, nunca pensei em ser juiz de futebol, não seria agora que pensaria. Não levo jeito e, ademais, já estourei – e muito – o limite de idade.

Vou recomendar aos meus chegados que evitem essa rota de colisão e constrangimento.

Aos árbitros de plantão, boa sorte e, se possível, reforcem a apólice de seguro contra acidente de trabalho. Se possível também, encomendem uniformes acolchoados à prova de abalroamentos. Que virão… Ah, como virão!