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Poeta dos Poetas, olhai por nós…

Foto: Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais

O Poeta me avisa que o Poeta dos Poetas faria 117 anos.

Apela para que eu esqueça as ameaças dos dias vividos e corridos – e brinde meus caríssimos cinco ou seis leitores.

Com um poema de Carlos Drummond de Andrade, o dileto aniversariante.

E uma canção que tenha sido inspirada a partir dos versos do mineiro de Itabira [que morreu em agosto de 1987].

Feito, amigo Poeta, apelido do autor da sugestão que é um companheiro de longa data dos corredores da Universidade em que trabalhávamos e, nas horinhas distraídas, andávamos pelas alamedas arborizadas de olho nas coisas do Brasil e deste mundão que um dia foi de meu Deus.

Hoje tenho lá minhas dúvidas…

O apelo do amigo vem com a recomendação que esqueçamos a diatribe dos acontecimentos da semana que mexeram com o eixo do Bolsonistão (expressão criada pelo notável jornalista Bob Fernandes para designar o Brasil de hoje) – e reverenciemos o Mestre, “pois se há um caminho a perseverar para não se perder dos sonhos, este caminho é o da poesia e da música”.

Poeta dos Poetas, olhai por nós.

Falou e disse, amigo.

A seguir, as minhas escolhas.

O poema: Quadrilha  [escrita na década de 30 e tão atual no retratar os amores líquidos desta tal contemporaneidade]

João amava Teresa que amava Raimundo

Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

Que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

Que não tinha entrado na história

A canção Flor da Idade, de Chico Buarque, numa caprichada versão de Oswaldo Montenegro.

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