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Sobre o que ontem escrevi…

Retomo à conversa de ontem para fazer esclarecimentos importantes.

Aproveitei que hoje pela manhã minha Tia Odete visitou a dona Yolanda, minha mãe, para lembra-las da história que ontem postei sobre o fim do mundo, o Tio Ninim e a travessura do Toninho, ex-integrante dos Demônios da Garoa.

Cabe aqui um outro esclarecimento.

Na verdade, o Tio Ninim era meu tio-avô, portanto tio das duas. Porém, mais novo que elas. Coisas das famílias italianas que tinha uma fieira de filhos. Ninim era contemporâneo às duas; por isso, as duas estavam ligeiramente informadas do assunto.

Vamos às informações:

01. Que existiu o boato de que o mundo iria acabar, existiu… E o rádio divulgou em tom sensacionalista. Aliás, não foi apenas uma vez que isto aconteceu. Segundo elas, as pessoas eram ingênuas e, vira-e-mexe, caíam nessas conversas de que “um cometa estava prestes a se chocar com a Terra” ou qualquer outra iminente tragédia.

02. Que existiu um menino que se entupiu de doces na anunciada véspera do juízo final, existiu. Confirmaram que era amigo do Tio Ninim e, depois de grande, se tornou músico e integrante do grupo Demônios da Garoa. Uma dúvida surgiu aí. Para a dona Yolanda, o menino se chamava Nicola. Minha tia não lembrou o nome de primeira. Mas, disse que poderia ser “Toninho mesmo”.

03. Uma informação relevante. Ele não se esbaldou de paçoquinha como ontem escrevi. E, sim, de mariolas – o que dá um outro peso à nossa história e está mais de acordo com a época.

04.Importante também destacar que, mesmo diante do pai em fúria e com o grosso cinto de couro na mão, o menino foi taxativo em suas razões para comer o que comeu e não pagar. Explicou:

— Queria morrer de barriga cheia.

Em nome da verdade dos fatos, era o que eu tinha a dizer…